O ginecologista Edison Fedrizzi foi afastado da função de professor do curso de Medicina da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) após a cassação da habilitação profissional, no dia 11 de outubro. O fato ocorreu devido a condenação de violação sexual de pacientes em Florianópolis.
A Universidade informou, na última segunda-feira (24), que a atual gestão da Reitoria tomou conhecimento no dia 29 de setembro de 2022 através de uma carta do Centro Acadêmico de Medicina, que solicitava a substituição do docente nas disciplinas ministradas.
Na ocasião, o caso foi encaminhado para apuração da Comissão de Ética e Corregedoria da Instituição para abertura de um processo administrativo disciplinar.
Já no dia 11 de outubro, a decisão sobre a cassação do registro profissional do médico foi publicada no Diário Oficial da União. Como resultado, as atividades de ensino ministradas pelo docente também foram suspensas.
“Até o presente momento, a Universidade não teve acesso à íntegra da decisão. Assim, a própria universidade solicitou ao CRM [Conselho Regional de Medicina] acesso à íntegra da decisão que servirá para instruir processo na Comissão de Ética e na Corregedoria da UFSC”, complementa a instituição por meio de nota.
O CRM/SC, por meio de nota, informou que o profissional perdeu a habilitação para exercer a Medicina no País, não podendo desempenhar qualquer ato médico, incluindo lecionar atividade médica por conta da penalização máxima imposta pela decisão do CFM (Conselho Federal de Medicina). A decisão não comporta recurso.