Principal acusado pela morte de pastor na Tranasacreana vai enfrentar Júri Popular

A  juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, Luana Campos, marcou para o próximo dia 10 de novembro, uma quarta-feira, o  julgamento do líder da quadrilha da responsável por roubos e também pelo assassinato pastor e colono Raimundo Araújo Costa, assassino aos de 62 anos, em maio do ano passado. Ele foi morto com um tiro após ter a propriedade invadida, no quilômetro 70 da Estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco.

Três pessoas foram presas pelo crime mas em novembro quem primeiro sentará no banco de réus é Gerson Feitosa Ferreira Júnior, que seria o líder do bando que invadiu a propriedade e executou o pastor. Os outros dois acusados,  Raimundo Nonato Costa, o “Peteca”, de 38 anos, e Hualeson Ferreira Cavalcante, de idade não revelada, deverão ser julgados juntos, no ano que vem. O processo sobre o caso foi desmembrado em relação a Gerson Feitosa.

Os três foram identificados e presos quatro meses após o assassinato. O pastor Raimundo Araújo foi morto após uma série de roubos registrados na vizinhança, quando pelo menos 20 pessoas foram tacadas pelos assaltantes. Ao também ter sua casa invadida, o pastor reagiu e levou um tiro.

Gerson Feitosa Ferreira Júnior foi preso em outubro de 2021, cinco meses após o crime, por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. O mandado de prisão preventiva foi cumprido quando o acusado compareceu na sede da 1ª Regional, localizada na Região da Sobral, para prestar depoimento em outro processo.

Um dia antes do homicídio do pastor, o bando fez um arrastão no Ramal Macarajuba, que fica nas proximidades da propriedade em que vivia o religioso com sua família. Pelo menos 28 moradores foram rendidos e ficaram por quase nove horas em cárcere privado em um imóvel. No dia seguinte, a casa do pastor foi invadida e a invasão resultou em seu assassinato.

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