Pimenta: Tchê ou Gonzaga, quem deve ficar com a presidência da Aleac?

Nova Mesa

A eleição da nova Mesa Diretora da Aleac tem movimentado os bastidores da Assembleia nesta reta final de legislatura. Sem poder disputar mais uma reeleição, o deputado estadual Nicolau Júnior (PP) vai dar espaço para novos nomes. Nicolau está impedido de tentar um terceiro mandato de presidente da Aleac por conta de uma decisão do STF, que impede que membros do legislativo assumam o cargo por mais de dois mandatos consecutivos.

Nomes

Até o momento, dois nomes estão na disputa pela presidência da Casa: Luis Tchê (PDT) e Luiz Gonzaga (PSDB). Conversei com alguns deputados, e eles não acreditam que possa surgir um novo nome nessa disputa até o dia da eleição, 1 de fevereiro de 2023, mesmo dia da posse dos novos deputados e dos reeleitos.

PSD

O PSD, partido do senador Sérgio Petecão, deve optar pela candidatura tucana. “A candidatura do Luiz Gonzaga atende a mais pessoas e partidos. O PSD tende a caminhar com Gonzaga”, disse à coluna o deputado estadual eleito pela legenda, Eduardo Ribeiro.

Espaço

E o partido de Eduardo quer espaço na Mesa. Se até essa legislatura, o partido não tinha nenhum deputado, a partir da próxima, terá dois. Uma demanda justa. “O PSD quer espaço na Mesa e nós estamos discutindo isso”, afirmou Ribeiro.

Vão pro embate

Sobre a possibilidade dos dois deputados que estão com os nomes postos para a disputa se unirem em chapa única, Eduardo não crê que isso possa acontecer. “Acredito que não deve haver chapa única”, concluiu.

De olho

Quem também está de olho -mas nem tanto assim- na composição da nova Mesa Diretora é o vereador de Rio Branco e deputado estadual eleito, Emerson Jarude (MDB). No entanto, Jarude deixou claro que, por enquanto, sua prioridade continua sendo a Câmara de Vereadores. “Não tenho acompanhado de perto essa questão da eleição da Mesa Diretora da Aleac devido aos meus trabalhos na Câmara de Rio Branco. Meu foco está em terminar o mandato de vereador”, disse à coluna.

Composição

Questionado se comporá a Mesa em alguma chapa, Jarude disse que vai levar essa discussão mais para frente. “Não fiz nenhuma tratativa sobre essas questões e vou deixar para discutir no mês de janeiro, mais próximo de quando eu tomo posse, que é em fevereiro”, afirmou.

MDB

Se por um lado, o PSD tende a caminhar com Gonzaga, por outro, o MDB, que elegeu três deputados, está mais próximo de Tchê. “Até agora o único que sinalizou querer compor com o MDB foi o deputado Luiz Tchê, mas não ficou definido o cargo na Mesa e nem quem seria o nome. Somente sinalizou o interesse na participação do MDB na Mesa Diretora caso ele venha a ser o presidente”, concluiu.

Orçamento secreto

Uma das principais promessas de campanha de Lula (PT) era acabar com o orçamento secreto quando assumisse a Presidência. Mas ao que parece, essa promessa vai demorar um pouco mais que o esperado para ser cumprida. Segundo o site Poder360, o grupo político de Lula mudou de estratégia no que tange às emendas de relator, ou seja, ao orçamento secreto. O site diz que Lula tentará uma nova solução negociando com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

Orçamento secreto 2

Ainda de acordo com o portal, para que as emendas de relator continuem ativas, o grupo político do petista quer propor diminuir o valor dessas emendas, elevar os valores de emendas individuais e de bancada, estipular um percentual mínimo a ser destinado a investimentos, vincular os recursos a obras federais, estaduais e municipais e que haja mais transparência.

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