Surgem os primeiros nomes para o possível ministério de Lula; Jorge Viana não aparece

O nome do ex-govenador e ex-senador Jorge Viana, um dos principias líderes PT no Acre e o principal interlocutor petista do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quando o assunto é Amazônia e Meio Ambiente, não aparece, ainda, como cotado para ministério no próximo Governo.

Embora tenha se encontrado com o presidente após sua vitória, Jorge Viana também não faz parte de nenhum grupo temático da equipe de transição cuja coordenação cabe ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmim.

Lula tem dito que o fato de um técnico dos que foram nomeados fazerem parte da equipe de transição não significa, necessariamente, que ele possa vir a virar ministro. No entanto, alguns nomes começam a ser especulados, mas interlocutores do presidente têm dito que ele só vai falar sobre o assunto, quando alguns nomes devem surgir, na última semana de novembro ou na primeira de dezembro.

No entanto, mesmo assim, começam a surgir lista de possíveis ministros, sem que o nome do petista acreano Jorge Viana seja lembrado. Veja quem são os nomes e quais cargos são especulados, para a área econômica principalmente:

Alexandre Padilha, do PT (Fazenda);
Aloizio Mercadante, do PT (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);
Fernando Haddad, do PT (Fazenda; e Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);
Gleisi Hoffmann (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);
Henrique Meirelles, do União (Fazenda);
Márcio França, do PSB (Indústria);
Pérsio Arida (Fazenda);
Rui Costa, do PT (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);
Wellington Dias, do PT (Fazenda; e Planejamento, Desenvolvimento e Gestão);

A ideia de Lula é preparar o nome que venha a assumir o comando da Fazenda para disputar o Palácio do Planalto em 2026. Dos nove conhecidos que tentam se cacifar para as pastas a serem criadas, cinco são do PT, sigla do presidente eleito.
Segundo interlocutores, o presidente eleito quer que seu terceiro mandato seja diferente dos anteriores, nos quais nomes ligados ao PT, majoritariamente, comandavam os ministérios. A ideia agora é de “renovação”, e o petista quer dar mais espaço para aliados de outros partidos.

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