O preço da gasolina tem sofrido diversas alterações nos últimos meses, passando por aumentos e diminuições, o que acabou causando até mesmo o congestionamento dos postos de combustíveis. Neste momento, o valor do insumo continua a subir, o que faz com que os brasileiros voltem a se preocupar com o futuro dos gastos.
Quer entender por quais motivos isso está acontecendo e quais foram as últimas alterações? Então continue nos acompanhando logo abaixo para não perder nenhuma informação importante!
Gasolina segue em alta no país
No início de outubro deste ano, o litro do combustível chegou a bater R$ 4,79. A partir disso, as altas nas bombas continuaram a se manter, chegando a um aumento de 5,4% atualmente, mesmo que a Petrobras não tenha realizado novos ajustes. No total, já é a sexta semana seguida que a gasolina passa por um aumento de preço, permanecendo agora acima dos cinco reais, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo.
Vale lembrar que a gasolina é o combustível mais utilizado por veículos no país, além de grande parte do produto ser comercializado através de transporte rodoviário, com a utilização de caminhões. Dessa forma, o aumento dos valores não afeta somente as pessoas que dependem dela, mas toda a população. Por exemplo, quando a gasolina aumenta, o preço dos alimentos também cresce, devido aos gastos com transporte.
Em novembro, a média de preço do combustível cresceu em 0,6%, passando de R$ 5,02 para R$ 5,05 em uma semana. A alta no preço está ocorrendo independentemente de a Petrobras manter os valores estáveis nas refinarias há mais de oitenta dias, pois a alta continua desde outubro.
Por que o preço está aumentando?
A alta nos preços do combustível que aconteceram recentemente têm relação principalmente com o aumento dos valores do etanol anidro, que é responsável por compor a mistura da gasolina em até 27%. A saber, houve uma semana em que o litro desse combustível sofreu uma queda de 0,73%, fazendo com que ele passasse a valer R$ 3,27. Nas últimas dez semanas, no entanto, o valor acumulou e alavancou o preço para 15,2% mais caro.
Outros fatores também interferiram diretamente no aumento do preço da gasolina, como os aumentos realizados pelas refinarias privadas, importadoras e varejistas. Apesar disso, há três semanas uma refinaria privada de renome, a Mataripe (BA), abaixou os preços, o que fez com que houvesse uma pequena redução na gasolina, já que ela é responsável por produzir 14% do combustível no país.
Meses atrás, o preço da gasolina chegou a sofrer uma queda brusca, dado que, inclusive, foi utilizado na campanha de reeleição do presidente Bolsonaro (PL). Para se ter ideia, em junho o valor médio do insumo era de R$ 7,39, mas passou a abaixar a partir do momento em que o governo realizou a redução dos impostos federais e estaduais. No total, houve quatro diminuições no preço nessa época.
A medida adotada pelo presidente fez com que o valor do combustível diminuísse em até 35%, entretanto, com o aumento das cotações internacionais do petróleo e seus derivados, a Petrobras não pode mais reduzir os valores, precisando aumentar novamente o preço do combustível, mas somente após o segundo turno das eleições, a pedido de Bolsonaro, para que isso não atrapalhasse a campanha.
