Iniciativas do MPAC são premiadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) teve duas iniciativas premiadas na 10ª edição do Prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A cerimônia ocorreu na tarde desta quarta-feira, 30, em Brasília.

Os projetos “Ecos do Silêncio: reverberações do traumatismo sexual infantil” e “Observatório de Violência de Gênero (OBSgênero)” foram reconhecidos com o primeiro e terceiro lugar, em duas categorias diferentes, destacando-se entre as mais de 530 iniciativas inscritas por membros e servidores de diversas unidades e ramos do Ministério Público.

O procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento esteve presente no evento para representar MPAC e prestigiar os finalistas, procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, que coordena o OBSgênero, e o promotor de Justiça Júlio César Medeiros, idealizador do projeto Ecos do Silêncio.

“Fico muito feliz que o MPAC esteja mais uma vez tão bem posicionado no cenário nacional. Estamos com dois projetos vencedores que foram escolhidos dentre mais de 500 concorrentes em nível nacional. A Dra. Patrícia e o Dr. Júlio demonstraram compromisso institucional e representaram muito bem o MPAC, que se destaca como um MP de vanguarda, moderno e ativo na defesa dos direitos fundamentais dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade”, destacou.

Na categoria Persecução Cível e Penal, o projeto Ecos do Silêncio conquistou o primeiro lugar. O promotor de Justiça Júlio César Medeiros, durante a apresentação do projeto, explicou que a iniciativa visa prevenir e combater o abuso sexual infantil e, ao mesmo tempo, tratar problemas de saúde mental das vítimas.

“O projeto Ecos do Silêncio: reverberações do traumatismo sexual infantil funciona como um verdadeiro instrumento de preservação da vida das vítimas de abuso sexual infantil que aparentam qualquer indício de automutilação e tentativas de suicídio”, disse o promotor.

Já o OBSgênero conquistou a terceira colocação, na categoria Investigação e Inteligência. A iniciativa foi desenvolvida com o propósito de estudar o fenômeno da violência de gênero no Acre e suprir a ausência de dados sobre o tema, nascendo do entendimento de que, para interferir com eficácia no fenômeno da criminalidade, é preciso conhecer detalhadamente os aspectos que tornam determinadas pessoas mais vulneráveis a violências.

“A partir da necessidade de se traçar uma estratégia para combater a violência de gênero no estado, surgiu a ideia do Observatório de Gênero para, a partir disso, pensar em políticas públicas de enfrentamento, tanto no âmbito da prevenção quanto no âmbito da repressão”, afirmou a procuradora Patrícia Rêgo.

Hudson Menezes – Agência de Notícias do MPAC
Fotos: CNMP

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