Marina Silva diz não a Autoridade Climática, e Lula só resolverá xadrez do ministério no domingo

A deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) recusou o convite do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ocupar o cargo de Autoridade Climática em sua gestão. A informação foi confirmada ao GLOBO por aliados da ex-ministra.

Segundo pessoas próximas a Marina, ela argumentou a Lula que a função de Autoridade Climática deve ser ocupada por uma pessoa “técnica”, e não por alguém interessado em formular políticas públicas para a área.

Em seu perfil no Twitter, Marina afirmou que teve uma boa conversa com Lula, segundo ela, “sobre os rumos da política socioambiental do país” e negou ter tratado da Autoridade Climática com o petista. “Esclareço que no encontro não tratamos sobre convite para assumir a autoridade climática, que defendo ser um cargo técnico vinculado ao Ministério do Meio Ambiente”, escreveu.

A Autoridade Climática, que ainda será criada na gestão do petista, foi uma condição de Marina para embarcar na campanha de Lula para a Presidência. O órgão técnico vai apontar as medidas necessárias para o combate às mudanças climáticas — não foi, portanto, pensado como um espaço para acomodar agentes políticos.

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