Colunista do UOL cria “Prêmio Menino do Acre” para eleger pior leitura do ano

Rodrigo Casarin, colunista do UOL, considerado um dos maiores portais do Brasil, criou um prêmio, que ele dá em sua página no Splash do UOL, à pior leitura do ano. O curioso é o nome do prêmio, que leva o apelido do acreano Bruno Borges, que ficou conhecido nacionalmente como Menino do Acre em 2017.

A história do Menino do Acre ficou conhecida após o jovem desaparecer e deixar em seu quarto escritos no chão, nas paredes e até no teto, além de uma estátua do filósofo Giordano Bruno e vários livros escritos pelo acreano.

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O Prêmio Menino do Acre, que Rodrigo dá para a pior leitura do ano, existe desde 2018. O prêmio, que ele chama de “Troféu Auto Revolucionar-se a Si Mesmo”, já teve 5 vencedores e em 2022, o indesejado prêmio foi para a autora estadunidense Colleen Hoover.

Os outros vencedores do prêmio foram Ernesto Araújo, em 2018, por conta do trio de ficções “A Porta de Mogar”, “Xarab Fica” e “Quatro 3”. Em 2019 foi a vez de E. L. James pelo livro “Mister”. Em 2020, Rosangela Moro levou o prêmio pelo livro “Os Dias Mais Intensos – Uma História Pessoal de Sérgio Moro”. Em 2021, o autor Marcos Bulhões ficou com o prêmio por “Ela me pediu leite… Mas eu só tinha café!”.

Ideia do prêmio

Segundo o colunista em sua própria página, a ideia do prêmio surgiu após a história de Bruno Borges ficar conhecida nacionalmente e o primeiro livro, chamado de TAC – Teoria da Absorção do Conhecimento, ser publicado.

“Bruno Borges lançou o primeiro volume de “TAC – Teoria da Absorção do Conhecimento”. Pelo auê que o sumiço do garoto acreano causava, resenhei o trabalho. […] o livro alcançou um feito raro: se consolidou como a pior leitura que já fiz na vida”, disse o colunista em sua página.

Rodrigo conta em sua coluna “Página cinco” que criou o Prêmio como uma “espécie de contraponto às dezenas de listas edificantes que pululam por aí no final de dezembro. Olhando para as leituras menos prazerosas feitas nos últimos doze meses – leituras que acontecem por necessidade, curiosidade, mero masoquismo intelectual… -, escolho a que se destaca como a pior de todas”, finaliza.

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