Conhecido como HQ’s, o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos teve origem em 30 de janeiro de 1869. Essa comemoração surgiu por meio do cartunista Angelo Agostini ao publicar a primeira história em quadrinhos intitulada “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma viagem à Corte”.
Apesar desse quadrinho ser o pioneiro no gênero literário no Brasil, os clássicos “A Turma da Mônica”, “O Menino Maluquinho” e “A Turma do Pererê”, foram os títulos que ganharam destaque nas escolas, cinema e televisão.
O quadrinista, roteirista, produtor cultural e autor independente, Francisco Moreira, de 49 anos, criador do primeiro super-herói acreano, “Guardião Soturno”, iniciou sua história no mundo dos quadrinhos aos 8 anos, folheando as páginas das revistas de Maurício de Souza, “Turma do Didi” e “Almanaque do Capitão América”. Para ele, a Banca do Pelé era seu ponto de encontro para conversar com os amigos sobre história em quadrinhos, os heróis que mais gostavam, trocar gibis e outros.
Sendo o único estado da federação brasileira a não ter um super-herói local, o “Guardião Soturno”, surgiu durante a pandemia e conta uma história voltada para o público infantil. “Estava isolado em casa e só tinha a internet para conversar com meus amigos, foi aí que surgiu a ideia, então comecei a pesquisar algo relacionado ao personagem acreano para ser um herói ou anti-herói”, conta Francisco.
Com o foco voltado para os quadrinhos nacionais, Francisco diz que o país vive um grande crescimento nas publicações brasileiras de super-heróis, terror e histórias envolvendo quadrinhos. “Tem muita coisa boa. Há excelentes autores e desenhistas. Quero incentivar as novas gerações do nosso estado a também estarem produzindo histórias em quadrinhos e para a leitura”.
Criador das ilustrações é Oscar Suyama. Foto: Cedida
Criador das ilustrações é Oscar Suyama. Foto: Cedida
