Com a morte de Lisa Marie, Priscilla Presley herda sozinha os tesouros de Elvis

Era uma casa muito engraçada. Tinha teto, tinha tudo, mas Graceland, imortalizada na memória dos fãs de Elvis, à primeira vista parecia menos uma mansão do que a miniatura de uma. E aí Priscilla Presley entrou na sala e o lugar virou um palácio.

Essa foi a sensação que eu tive quando fui até Memphis, no Tenesse, para conhecê-la. A mãe de Lisa Marie, que morreu na quinta-feira, estava prestes a viajar para o Brasil acompanhando uma generosa exposição de objetos pessoais de seu pai, o rei Elvis Presley. E naquela tarde ela foi uma anfitriã perfeita.

Nada de perguntas sobre sua vida pessoal, claro. O brevíssimo casamento de sua filha com Michael Jackson estava absolutamente fora de questão. Fora isso, tudo que fosse memória da esposa de um dos maiores astros pop de todos os tempos foi gentilmente compartilhado por Priscilla.

Tudo parecia intocado. De volta ao hall de entrada da casa, reproduzido à minúcia por Baz Luhrmann no seu excelente filme do ano passado, que acabou de dar a Austin Butler o Globo de Ouro de melhor ator em um drama. Como é estranho lembrar que, para prestigiar a produção, a própria Lisa Marie esteve na festa alguns dias antes de morrer.

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