O ano de 2022 para os estudantes das Universidades e Institutos Federais foram regados a cortes durante o governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Os bloqueios começaram em junho e tiveram vários episódios durante o ano. As maiores preocupações seriam terminar o período com saldo zero.
O ano letivo de 2022 encerra em 30 de março de 2023.
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino informou ao ContilNet que o ano letivo 2023 começa no dia 22 de maio. Após um recesso de 45 dias, o atraso tem como consequência a pandemia da Covid-19 e, principalmente, os cortes das verbas, pois as aulas tiveram que ser paralisadas e datas ajustadas para melhor concluir cada semestre.
A funcionalidade e normalidade da Ufac foram diretamente afetadas. Obras, reformas, pagamentos de funcionários, auxílios, bolsas e manutenções foram paralisados, assim como o abastecimento do Restaurante Universitário (RU), que acabou sofrendo um fechamento temporário, devido aos últimos cortes.
Cortes
Em junho o corte foi de 1,6 bilhão no MEC, sendo que R$ 438 milhões foram para Universidades e Institutos Federais. Em outubro teve um bloqueio temporário de R$ 1,6 bilhão, sendo liberado em seguida e em novembro. O bloqueio chegou a R$ 366 milhões, sendo desbloqueado três dias depois, no dia 1º de dezembro.
Após o corte de outubro, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) informou que os cortes comprometem a funcionalidade das universidades. Os orçamentos reduzidos afetam as pesquisas, bolsas e gastos com manutenção.
