Bocalom diz que solução para o Acre ‘está na terra’ ao visitar plantação em Rio Branco

Uma área rural no projeto Moreno Maia, em Rio Branco, foi visitada pelo prefeito da Capital, Tião Bocalom, na última sexta-feira (3). O prefeito quis ver de perto um plantio de arroz que está sendo cultivado numa área de 4 hectares, pertencente ao agricultor e vereador em Rio Branco, Francisco Piaba (PSDB).

O agricultor plantou quatro hectares de arroz que será estocado em paiol no meio do roçado. Empolgado com o que viu, uma demonstração de que o solo ao redor da Capital é fértil e que pode ser utilizado para a agricultura, o prefeito Tião Bocalom disse que a propriedade é um bom exemplo daquilo que ele sempre defendeu. “A solução para a prosperidade do Acre vem da terra”, disse.

O vereador Francisco Piaba disse que a dificuldade encontrada pelos produtores na região eram os ramais, mas que agora têm a garantia do prefeito de que todos estarão trafegáveis de inverno a verão. “O nosso prefeito está garantindo que nós vamos ter ramal de inverno a verão e eu acredito nele. A gente confia que, tendo ramal, vai ter produção com certeza, porque tem gente que quer trabalhar ainda”, afirmou.

O secretário municipal de Agropecuária, Eracides Caetano, informou que, no ano passado, com todas as dificuldades que a gestão recebeu, a Prefeitura ainda conseguiu plantar mais de mil hectares de mandioca, milho e arroz. “Quando a gente assumiu a secretaria não tinha nem máquinas. Estavam todas quebradas e sucateadas. Hoje estamos recuperando 21 tratores. No ano que passou a gente não conseguiu atingir os objetivos, mas plantamos mais de mil hectares de mandioca, milho e arroz e a gente vai continuar esse trabalho”, disse.

Arroz é uma agricultura fundamental para o Acre. Números da Prefeitura revelam que 90 mil quilos do produto são consumidos no Acre todos os dias. Por isso, o prefeito anunciou que, para este ano ainda, é esperada uma colheita de aproximadamente 40 mil sacas de arroz no entorno da Capital. Bocalom disse que é vergonhoso haver no Acre uma uma terra tão boa, com clima tão bom, “e ter que se importar alguns alimentos”.

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