Uma das oito capitais do país nas quais neste domingo (5) estão sendo realizadas as provas do Revalida 2023, Rio Branco amanheceu lotada de médicos formados no exterior que vieram ao Acre para que, a partir da aprovação, possam exercer a medicina no Brasil. As provas estão sendo realizadas no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Os jovens `Paulo e Leonardo vieram de Porto Velho (RO) para o exame do Revalida. Eles estão confiante de que irão conseguir fazer o CRM ainda em 2023.
Além de Rio Branco, as provas estão sendo realizadas em Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo, que vivem as mesmas movimentações. Embora não seja obrigatório, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), que aplica as provas, recomenda que o cartão de confirmação seja levado para o exame.
O Revalida foi criado no Brasil em 2011 para regularizar o diploma de graduação em medicina. A prova serve para ter a certeza de que o profissional que se formou fora do país tem conhecimentos equivalentes aos que se graduaram em território brasileiro. O Revalida é uma prova que serve para validar o diploma de medicina conseguido fora do Brasil. Qualquer brasileiro ou estrangeiro pode fazer a prova, desde que esteja em situação legal no Brasil.
Como o Inep exige a presença física do estudante na Capital mais próxima onde as provas são realizadas, as cidades são tomadas pelos profissionais vindos das mais diferentes regiões do Brasil, principalmente do interior. Em Rio Branco, neste domingo, há profissionais do Matogrosso, do Amazonas, Rondônia e outros estados, além de estrangeiros que vivem legalmente no país.
A prova é aplicada em duas etapas, com um exame teórico e um prático. A prova teórica é separada em duas partes, mas elas são aplicadas no mesmo dia. Na parte da manhã, são resolvidos 100 itens objetivos. Na parte da tarde, é preciso responder cinco questões discursivas. Os candidatos precisam ter ao menos 63 de 100 pontos possíveis na prova objetiva e 29 de 50 pontos na discursiva. A avaliação prática é feita na segunda parte. Nela, atores se passam por pacientes. Os participantes precisam fazer dez entrevistas e dar um diagnóstico inicial de doenças. De acordo com o Inep, quem passar na primeira fase, mas reprovar na segunda, vai poder se inscrever diretamente nesta etapa nas próximas edições. Antes, era preciso refazer toda a prova novamente.