O instituto Paraná Pesquisas mostrou em uma recente pesquisa que o senador Flávio Bolsonaro tem força para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro. É um desejo dele, todo mundo já sabe.
De acordo com o levantamento, o filho de número 01 tem 22,1% das intenções de voto, 13 pontos percentuais atrás de Eduardo Paes, o atual prefeito. Está à frente de pomposas lideranças cariocas como Tarcísio Motta, Lindbergh Farias e Romário.
Lendo esse levantamento, comecei a rever as mais recentes pesquisas que dão conta do cenário local. Até o momento, apenas em Rio Branco as forças de esquerda possuem um nome bem ventilado, que é o de Marcus Alexandre.
Pelas bandas do Juruá, os favoritos são o atual prefeito Zequinha Lima e a ex-deputada Jéssica Sales, apontada com grande favoritismo numa última pesquisa.
No Alto Acre, o PT perdeu seus melhores quadros, que são liderados pela excelente prefeita Fernanda Hassem. O cenário por aquelas bandas ainda é confuso, mas nem um sinal de uma liderança vindo pela esquerda.
Em Xapuri, Bira Vasconcelos não pode concorrer. Já é reeleito. Isaac Lima, de Mâncio Lima, está na mesma.
Por enquanto, isso não significa muita coisa, são apenas cenários. Mas cenários que podem apontar algo que muita gente sabe, mas – seja por medo, aversão ou até mesmo por negligência – esconde pra debaixo do tapete: o ex-presidente Bolsonaro pode até ter perdido a eleição, mas o bolsonarismo não.
NÃO FORNECEU DADOS
Agência Brasil denuncia que dezoito estados e o Distrito Federal (DF) não forneceram dados sobre violência contra as mulheres, em descumprimento à Lei Acesso à Informação (LAI). O Acre está nessa lista.
NEGARAM COMPLETAMENTE
“Acre, Paraíba e Santa Catarina negaram completamente o acesso aos seus indicadores estaduais. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e DF não responderam aos pedidos de envio dos indicadores”. De uma reportagem da Agência Brasil sobre o assunto, que completou dizendo que os estados que não apresentaram as informações solicitadas foram contatados para posicionamentos, mas não enviaram resposta.
CONFIANTE
Com relação à terceira fase da Operação Ptolomeu, pessoas próximas garantem: o governador Gladson Cameli está tranquilo, confiante.
QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME
E deve estar mesmo: para o frenesi de quem gosta de o acompanhar nas redes, soltou um vídeo onde afirma que abriu as portas do governo para as autoridades e crava a frase de sempre: “Quem não deve, não teme”. Isso não aconteceu nas fases anteriores.
IMIGRAÇÃO NA FRONTEIRA
O Governo do Acre criou um gabinete de crise para acompanhar a situação da imigração na fronteira. Ok. Só que, até agora, foram tomadas apenas medidas paliativas. Esse problema já vem sendo anunciado há tempos. O caso foi destaque no fim de semana em diversos sites da imprensa, por conta dos abrigos que estão abarrotados.
PABLO BREGENSE
Com um filho com TEA, o deputado estadual Pablo Bregense (PSD-AC) lida diariamente com os desafios da inclusão. Agora, na Aleac, tem levantado a bandeira com força. Uma luta necessária.
LAMENTANDO O LAMENTÁVEL
Quando personalidades como o ex-deputado e secretário Luiz Calixto (Segov) lamentam o fechamento de 15 empresas — e o desaparecimento de mais de 10 mil empregos — em detrimento das investigações da terceira fase da Operação Ptolomeu, não estão sendo contra as investigações. Estão apenas lamentando o lamentável.
LADO MAIS FRACO
A decisão do STJ — que vou reservar-me o direito de não criticar — visa proteger o erário público e dar trânsito aos trabalhos de investigação, mas infelizmente faz a corda arrebentar do lado mais fraco. Quem mais deve sentir a decisão são os milhares de trabalhadores que ficam sem condições de levar comida às mesas de suas famílias.
DOR DA FALTA
Trabalhando com política desde o dia que pisei o pé de volta ao Acre, o que posso dizer da minha experiência em andar pelos municípios é que, em se tratando de quem mais precisa, uma das maiores mazelas é a dor da falta de emprego e renda.
RESPEITO
Para deixar claro: apesar de ser do time dos que também lamenta os desempregados, respeito o trabalho das equipes de investigação e defendo a transparência. O óbvio, às vezes, precisa ser dito.
BATE-REBATE
– Aos que ficaram surpresos com a nomeação da ex-deputada Perpétua Almeida: o prestígio dela junto ao Governo Federal não é de hoje (…)
– (…) Perpétua já ficou sem mandato quando tentou ser senadora. Na ocasião, foi devidamente abrigada no Ministério da Defesa.
– “Se já temos 600 milhões para recuperar a BR-364, o que está faltando, senhores políticos?” (…)
– (…) É o título de um excelente artigo de opinião assinado pela jornalista Wania Pinheiro. Você confere aqui no nosso site.
– De acordo com informações do Governo Federal, cerca de 1,6 mil armas já foram entregues de forma voluntária (…)
– (…) Apesar de ser uma iniciativa que é alvo de discussões, tem sido pessimamente divulgada.
– Em Brasília, não se fala de outra coisa a não ser da afinada dupla Valdemar Costa Neto e Michelle Bolsonaro (…)
– (…) Ela irá assumir a presidência nacional do PL Mulher no próximo dia 21 e deve ter uma série de regalias.
– “Eu tenho dito em bastidores, em conversas com políticos, com empresários, que Lula não ganhou a eleição. Foi Bolsonaro que perdeu” (…)
– (…) Do presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira!
