Ministério da Saúde antecipa vacinação contra influenza no Acre; doses são enviadas

A Ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, anunciou na última sexta-feira (10) a antecipação da vacinação contra a Influenza na Região Norte. Remessas da vacina devem chegar ainda esta semana no Acre.

Geralmente, a vacinação contra a influenza começa em abril, contudo, a partir de reivindicações dos governos estaduais, o Ministério da Saúde acatou os pedidos e fará o envio, já que o vírus transita entre os estados e a vacinação precisa seguir conforme a demanda.

“O Brasil é muito desigual, e não se pode ter um calendário único de vacinação. Nós estamos antecipando na Região Norte porque lá eles sofrem com a questão do vírus de influenza de forma antecipada. A visão é buscar, tanto quanto possível, atender às diferenças regionais no Brasil”, destacou a Ministra.

Como o Brasil é um país grande em território, a especialista infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Raquel Stucchi, diz que a vacina precisa seguir um cronograma vacinal diferente em cada região, pois o vírus não percorre o país de maneira uniforme.

A especialista ainda aponta a extrema importância da vacina para o seu público alvo, principalmente gestante e imunossuprimidos, já que com a dose do imunizante os casos não se agravam tanto.

“A vacinação contra a influenza é extremamente importante porque nós sabemos que alguns grupos populações – então extremo de idade, gestante, imunossuprimidos, são pessoas pessoas que têm um risco aumentado de ter doenças graves de necessidade de internação ou poder inclusive vir a óbito pela infecção pelo vírus influenza, então estar vacinado é diminuir os riscos dessas complicações e morte pelo vírus inflexível”, finaliza Raquel.

Para o estado do Acre, foram destinadas 318 mil doses, já no restante do Brasil o calendário vacinal segue o mesmo.

Confira a lista do público alvo:

Crianças com idades de 6 meses a menores de 6 anos;
Gestantes;
Puérperas;
Povos indígenas;
Trabalhadores da saúde;
Pessoas maiores de 60 anos;
Professores de escolas públicas e privadas;
Pessoas com doenças crônicas;
Pessoas com deficiência permanente;
Profissionais das forças de segurança e salvamento;
Integrantes das Forças Armadas;
Caminhoneiros;
Trabalhadores de transporte rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema prisional;
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
População privada de liberdade.

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