Alojada em um abrigo, mulher que perdeu tudo na alagação pede ajuda para os filhos

As escolas do município de Rio Branco estão servindo de abrigo a centenas de famílias que precisaram deixar suas casas inundadas, resultado das enxurradas que começaram ainda na quinta-feira (23). 

Luciana Silva, de 30 anos, tem quatro filhos, que têm 12, 10, 6 anos e a mais nova tem apenas 1 ano de idade. Ela e as crianças, assim como muitas famílias, estão em um abrigo provisório e perderam tudo na alagação.

Foto: ContilNet

Segundo Luciana, já na manhã da quinta-feira (23) a água chegava em sua casa, que fica em uma parte mais baixa da rua localizada no bairro Mocinha Magalhães. Ela foi acordada por vizinhos, que lhe avisaram da inundação. 

Ela disse que a água subiu muito rápido e só deu tempo de reunir os filhos e sair de lá, apenas com a roupa do corpo se dirigiram para a escola Álvaro Vieira, onde estão até o momento. Luciana conta que a alimentação está sendo fornecida, mas que não sabe ainda como vai lidar com todo o resto. 

O seu filho mais velho, possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), e precisa de atenção redobrada. É com a filha pequena nos braços que ela diz que, no momento, só quer um colchão para que seus pequenos possam dormir à noite. “Não temos mais nada”, ressaltou. 

É com a voz embargada que ela relata que não sabe como vai contornar esta situação. “Ainda nem parei pra pensar”, explicou emocionada. De acordo com ela, qualquer ajuda é bem vinda, e pode ser entregue de forma presencial na escola Álvaro Vieira, no bairro Conquista. 

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