Diferente da crítica feita pela Folha de S. Paulo, a análise feita pela Revista Veja, nesta quinta-feira (30), mostra as nuances da produção acreana.
O texto escrito pela jornalista e apresentadora Raquel Carneiro, conta a trajetória de Karla Martins (produtora do longa) e Sérgio Carvalho (diretor da obra) na busca de explicar as transformações sociais que Rio Branco teve.
“Ambientado na periferia de Rio Branco, o filme acompanha a história de jovens que são afetados pela chegada de facções criminosas do Sudeste ao Norte do país”, explica.
Karla é acreana e estudou no Rio de Janeiro. Sérgio é paulista e mora no Acre após se encantar pelo estado. Ambos vivenciaram os embates entre as facções vindas do sudeste, em 2017, que culminou em uma noite de terror com ônibus queimados pelas ruas.
Esta premissa serviu como enredo para a história do livro escrito por Sérgio. A crítica do filme reforça, principalmente, a exposição que a obra faz sobre a realidade do tráfico de drogas no Brasil, mas com foco na realidade amazônica.
“Assim, o cinema volta a cumprir uma de suas missões mais nobre: encurtar distâncias entre realidades — tenham elas milhares de quilômetros ou apenas algumas dezenas”, conclui.
O filme já está em cartaz em todo o Brasil.
