Para esclarecer a polêmica envolvendo a operação da PF, que prendeu dois representantes de uma empresa acusada de fazer uso de documentação falsa para ganhar licitação na Prefeitura de Brasiléia, o procurador-geral do município, Luiz Bertoleto, foi a público para informar que antes da empresa ser investigada pela Polícia Federal, a prefeitura já havia inabilitado a sua participação no processo licitatório por inconsistência na documentação apresentada.
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“Essa empresa participou de sessão pública, apresentou documentos, nos quais não foram possíveis atestar a veracidade desses documentos. Nossa equipe inabilitou essa empresa para ser credenciada’, disse o procurador.
Luiz disse que a inabilitação está registrada em ata, publicada pela prefeitura do município.
Porém, o procurador disse que isso não significa que há algo ilícito nas documentações. “Isso compete às esferas policiais”.
A Polícia Federal se deslocou até a sede da Prefeitura após uma denúncia anônima. A equipe também constatou inconsistência das certidões negativas apresentadas pela empresa licitante e encaminhou dois representantes para prestar esclarecimentos na Delegacia da PF em Epitaciolândia.
“Depois disso não temos mais notícias sobre o procedimento”, declarou o procurador.
A prefeitura finalizou dizendo que está à disposição para qualquer esclarecimento e lembrou que todo o processo licitatório é público.
Veja a declaração na íntegra: