A demissão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, dominou a pauta política em Brasília (DF). Convidado a se apresentar nesta quinta-feira (19) na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, o ministro não compareceu.
A ausência, segundo o deputado coronel Ulysses, foi devido o ministro não contar mais com condições políticas para permanecer no cargo depois do vazamento pelo site da CNN de imagens dele no Palácio do Planalto franqueando a entrada dos manifestantes de 8 de janeiro no Palácio do Planalto. ”Isto causa estarrecimento e tem que ser investigado”, justifica o parlamentar.
De acordo com o deputado, o próprio atestado médico apresentado por Gonçalves Dias para justificar a ausência na Comissão não contém CID (Classificação Internacional de Doenças) e assegura que o ministro estava em convalescença, enquanto ele concedia entrevista e participava de outras reuniões com a cúpula do Governo Federal. “A validade do atestado está sendo questionada através de Representação na Procuradoria Geral da Justiça Militar uma vez que o médico que expediu é militar”, acrescentou. A própria prisão do ex-ministro foi solicitada por alguns parlamentares da oposição.
CPMI
Diante dos fatos, o representante acreano informou que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) de 8 de Janeiro está recebendo novas adesões e deve ser instalada já agora na próxima semana para esclarecer quem realmente cometeu crime e tem que ser punidas exemplarmente. No entanto, explicou o parlamentar, existem pessoas inocentes que estão presas, inclusive no Acre