“Eu tenho muito orgulho de ter apoiado o Bolsonaro. Ele foi um presidente que fez um governo sem corrupção e que inaugurou um novo tempo no Brasil sem escândalos”, disse, batendo no próprio peito, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), durante entrevista ao vivo ao ContilNet, na terça-feira (26). Os problemas enfrentados atualmente pelo ex-presidente, para o prefeito de Rio Branco, decorrem do seu estilo pessoal, herdado dos tempos de militar.
O prefeito respondia a uma pergunta sobre como era o relacionamento com o governo federal executado pelo PT do presidente Luís Inácio Lula da Silva, a quem Bocalom faz oposição cerrada nos últimos 20 anos. Além de dizer de seu orgulho do ex-presidente, o prefeito de Rio Branco reafirmou que Bolsonaro acabou, em seu Governo, com o noticiário de roubo em estatais e de envio de dinheiro publico brasileiro para países cujo regime de governo é ditadura, como Cuba e Venezuela.
No entanto, apesar desta indisposição contra o governo Lula e com o PT, Bocalom disse esperar transferência de recursos federais e boas relações com o governo federal.
“La estão vários partidos que, inclusive, apoiaram o Governo Bolsonaro. Inclusive, o presidente diz que não faria um governo petista e sim pluripartidário. Eu espero que ele cumpra isso”, afirmou Bocalom.
O prefeito disse ainda que não teme ficar de fora da distribuição de recurso porque os repasses são constitucionais e que emendas de parlamentares são impositivas. Além disso, diz que vem mantendo boas relações com ministros, como Jader Barbalho Filho, do Ministério das Cidades.
“Estive com o ministro e estamos trabalhando para trazer o Programa Minha Casa Minha Vida para dentro da nossa Prefeitura”, disse o prefeito ao anunciar que, na semana que vem, vai ao Rio de Janeiro participar de uma reunião com prefeitos de capitais no qual o assunto habitação também será tratado.
Sobre as criticas que recebe sobre suas constantes viagens para fora do Acre, Tião Bocalom diz que as criticas são feitas por pessoas que tem inveja de sua gestão. “Eu não ligo para isso porque sei que quem faz criticas são bajuladores do PT. Para esses, eu posso pintar as ruas de ouro que eles ainda vão reclamar da cor do ouro. Por isso, eu não ligo. O que faço é trabalhar”, disse.
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