Ivy Moon, 23, é destaque em plataformas de conteúdo adulto por se dedicar a atender fetiches enviados pelos assinantes.
A modelo contou sobre os pedidos mais inusitados recebidos no OnlyFans — alguns deles envolveram rir de “pênis pequenos”.
Os clientes chamam de SPH, sigla de “Small Penis Humiliation”, segundo a modelo — humilhação do pênis pequeno, em português. “Eles mandam as fotos e eu gravo os vídeos em que rio do p** da pessoa”, relatou durante papo exclusivo com Splash.
A jovem, que trabalha com a venda de conteúdos há quatro anos, disse que a prática é “mais comum do que parece” entre as pessoas que atendem fetiches nas plataformas.
“São pessoas com o p** realmente pequeno. É a dominação, com a pessoa se sentindo submissa. A ideia em torno disso é de que ela nunca chegaria perto de uma mulher como eu, rende toda uma fantasia”, afirmou na sequência.
Os preços dos vídeos variam conforme a “complexidade” do pedido.
“Normalmente custam de R$ 150 a R$ 300. Como são personalizados, não existe uma base nos valores. Eu converso com a pessoa, entendo o que ela quer e a duração do vídeo”, detalhou usando como base a “humilhação do pênis pequeno”.
“Já gravei vídeos de dez minutos xingando uma pessoa”, contou sobre outro pedido envolvendo dominação e humilhação.
Faturamento e outros pedidos
Ivy Moon disse receber dinheiro de pessoas que a observam comendo, dirigindo ou até mesmo enchendo balões. “Alguns clientes fixos nem pedem para que eu tire a roupa”, comentou.
Segundo ela, o período de isolamento forçado pela pandemia gerou um aumento de clientes e de mulheres que atendem aos pedidos.
“Já fiz mais de um salário mínimo por dia com os fetiches”, afirmou a modelo. Ela preferiu não revelar quanto conseguiu faturar com as vendas nos últimos quatro anos.
Ela também contou quais pedidos já recusou. “Queriam me ver enfiar legumes e alguns objetos, como crucifixos e canecas, dentro da minha buc***. Eu não tenho essa pretensão, acho um pouco complicado”.
A vida antes dos fetiches
Ivy Moon nasceu em Caxias do Sul (RS) e mora em Florianópolis. Ela afirmou ter sido reconhecida em diferentes cidades brasileiras devido ao trabalho nas plataformas.
Ela vivia em Porto Alegre aos 19 anos, época em que teve os primeiros contatos com o mercado. Ivy desempenhou o papel de “web namorada” antes de começar a vender vídeos.
Ela conta que, durante a experiência, muitos dos diálogos com os clientes não envolviam sexo. “Queriam conversar sobre a vida deles. Muitos chegavam dizendo ‘eu me separei da minha mulher, você me ajuda?’. Pediam conselhos, opiniões”.
“O que mais assusta as pessoas é o fato de existir um trabalho sexual em que a pessoa recebe apenas para conversar. Na maioria das vezes, as pessoas me procuram para outras coisas”, concluiu.
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