Fiocruz alerta para dengue tipo 3 no Brasil; saiba riscos e sintomas

O vírus da dengue tem quatro sorotipos, e a última vez que o tipo 3 foi prevalente aconteceu no início dos anos 2.000

Mosquito Aedes Aegypti transmissor da dengue - Metrópoles

Getty Images

O ressurgimento de casos do sorotipo 3 do vírus da dengue tem preocupado profissionais da área de saúde quanto aos riscos de uma nova epidemia da doença.

O vírus da dengue tem quatro sorotipos, e a última vez que o tipo 3 foi prevalente ocorreu no início dos anos 2.000, o que significa que várias pessoas não têm os anticorpos para essa versão do vírus.

Ao ser infectada por um dos quatro sorotipos da dengue, a pessoa fica imune a todos os tipos de vírus durante alguns meses e, após um tempo, mantém-se imune apenas ao tipo pelo qual foi infectada.

Outra característica epidemiológica importante da dengue é que pessoas vivendo a segunda infecção podem apresentar um quadro mais grave caso tenham sido contaminadas por um sorotipo diferente do primeiro.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), quatro casos de dengue tipo 3 foram registrados neste ano, sendo três em Roraima, na região Norte, e um no Paraná, no Sul do país.

“Fizemos a caracterização genética dos casos de infecção pelo sorotipo 3 do vírus dengue. É um indicativo de que poderemos voltar a ter, talvez não agora, mas nos próximos meses ou anos, epidemias causadas por esse sorotipo”, alertou o virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia, em nota divulgada pela Fiocruz.

“A linhagem que detectamos do sorotipo 3 não é a mesma que já circulou nas Américas e causou epidemias no Brasil no começo dos anos 2000”, relata Naveca.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, houve uma nova introdução do genótipo III do sorotipo 3 do vírus nas Américas, proveniente da Ásia. Essa linhagem está circulando na América Central e, recentemente, também infectou pessoas nos Estados Unidos. Agora, ela foi identificada no Brasil.

Dos quatro casos analisados, três são autóctones de Roraima, ou seja, correspondem a pacientes que se infectaram no próprio estado e não possuem histórico de viagens. O outro caso registrado no Paraná foi importado, diagnosticado em uma pessoa do Suriname.

Sintomas

Os sintomas da infecção provocada pelo sorotipo 3 são semelhantes aos dos outros tipos do vírus. Saiba quais são os sintomas:

-Febre alta;

-Dores de cabeça;

-Dores no corpo e nas articulações;

-Fraqueza;

-Dores atrás dos olhos;

-Erupção;

-Coceira na pele;

-Náuseas e vômitos.

Na forma mais grave da doenças, o paciente pode sentir fortes dores abdominais, vomitar constantemente, ter sangramento de mucosas e colapso circulatório.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, houve uma nova introdução do genótipo III do sorotipo 3 do vírus nas Américas, proveniente da Ásia. Essa linhagem está circulando na América Central e, recentemente, também infectou pessoas nos Estados Unidos. Agora, ela foi identificada no Brasil.

Dos quatro casos analisados, três são autóctones de Roraima, ou seja, correspondem a pacientes que se infectaram no próprio estado e não possuem histórico de viagens. O outro caso registrado no Paraná foi importado, diagnosticado em uma pessoa do Suriname.

Sintomas

Os sintomas da infecção provocada pelo sorotipo 3 são semelhantes aos dos outros tipos do vírus. Saiba quais são os sintomas:

  • Febre alta;
  • Dores de cabeça;
  • Dores no corpo e nas articulações;
  • Fraqueza;
  • Dores atrás dos olhos;
  • Erupção;
  • Coceira na pele;
  • Náuseas e vômitos.

Na forma mais grave da doenças, o paciente pode sentir fortes dores abdominais, vomitar constantemente, ter sangramento de mucosas e colapso circulatório.

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