Operação Boi de Ouro: Justiça revoga prisões de suspeitos de roubo de gado no Acre

A decisão inclue ainda as medidas cautelares de monitoração eletrônica aos investigados

O judiciário acreano revogou todas as prisões preventivas e temporárias ativas relacionadas a Operação Boi de Ouro, nesta terça (16). A decisão inclue ainda as medidas cautelares de monitoração eletrônica aos investigados.

Na mesma decisão, o juiz da Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco, Robson Aleixo, manteve por mais 60 dias as medidas de sequestro de bens e de restrição judicial de alienação e transferência de bens dos envolvidos.

As investigações iniciadas em Senador Guiomard tiveram desdobramento em outras cinco cidades: Plácido de Castro, Manoel Urbano, Porto Acre e Acrelândia. O inquérito apura diversas ocorrências de furto de gado que vinham ocorrendo desde 2021.

Foto ilutrativa

Ao longo do processo ficou evidenciado a existência de organização criminosa especializada no furto de gado, com ramificações no Acre e outros estados.

Em maio, o juiz Robson Aleixo revogou as prisões preventivas de oito investigados: Aldair Francisco Batista Campos, Francisco Pereira de Souza, Paulo Sérgio Batista, Marcos Antônio Batista, Luiz Gustavo do Nascimento, Douglas Cristo Brizola, André Luiz Batista Severino e William da Silva Gomes, que estavam presos preventivamente há mais de três meses.

A decisão teve como base, o pedido do Ministério Público devido a demora no cumprimento das diligências, as quais não foram cumpridas com brevidade, o que fez com que o MP pedisse a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.

As medidas impostas são: comparecimento periódico ao Juízo da Vara de Delitos de Organizações Criminosas; a proibição de se ausentar do estado sem prévia autorização do Juízo; proibição de manter contato com testemunhas, vítimas e demais investigados.

Outros dois investigados, o advogado Ismael Tavares da Costa e Paulo Ferreira da Silva haviam obtido liberdade provisória em março e seguiam monitorados por tornozeleira eletrônica, enquanto aguardavam denúncia do Ministério Público.

Com informações do AC24horas

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