Primeira mulher a presidir o Parlamento Amazônico, Edna Auzier diz que é preciso união

Sobre a situação, a presidente do Parlamento Amazônico, deputada Edna Auzier (PSD/AP) disse que os problemas discutidos no encontro serão tratados com a Anac

Entre os principais temas de debate na 3ª Reunião do Parlamento Amazônico, realizada nesta quarta-feira (31) está a questão dos transportes na região tanto por meio das BRs, quanto a aviação, especialmente precária no Acre.

Sobre a situação, a presidente do Parlamento Amazônico, deputada Edna Auzier (PSD/AP) disse que os problemas discutidos no encontro serão tratados com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e levados para resolução junto ao governo federal.

Edna Auzier (PSD/AP). Foto: Juan Diaz/ContilNet

“Estamos aqui para ouvir o Parlamento acreano e para encontrar soluções conjuntas para os nossos problemas comuns na região. Este ano as reuniões do Parlamento Amazônico já ocorreram em Rondônia, e no Pará. Após a do Acre, a quarta será em Tocantins. “Ao final, faremos uma carta com as reinvindicações de cada estado cujas as mais recorrentes são sobre mineração e as BRs. Aqui no Acre, a dificuldade dos vôos prá ca, do isolamento da população e precisamos encontrar uma solução”, assegurou.

Sobre o problema da mineração ilegal na Amazônia, a deputada disse que é preciso haver fiscalização, mas também orientação. “Os pequenos garimpos usam mercúrio, mas os grandes não usam mais. Usam cianeto, mas precisamos cobrar dos orgãos de fiscalização que orientem sobre como usar e não somente punam, e principalmente regulamentar esses garimpos ilegais. A Constituição permite que haja essa exploração desde que esteja legalizada, então essas medidas são importantes para que se combata a contaminação por mercúrio e também a mortandade dos nossos peixes. Nós queremos desenvolver com equilíbrio”, defendeu.

A presidente do Parlamento Amazônico enfatizou também a importância da unidade das bancadas estaduais junto às bancadas federais. “Nós precisamos estar juntos. É extremamente importante a participação dos parlamentares federais de cada estado e o apoio em Brasilia para avançarmos nas conquistas para os nossos estados”, lembrou.

Primeira mulher à frente da associação em 20 anos, Edna Auzier, disse que aceitou o desafio para representar a maioria. “Somos 52% do eleitorado brasileira e precisamos ocupar os espaços. E eu aceitei esse desafio porque faço a política com amor e acredito no desenvolvimento do nosso rico Brasil. Então pra mim é uma satisfação representar as mulheres amazônidas”, finalizou.

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