A reunião do Parlamento Amazônico aconteceu nesta quarta-feira (31), na Assembleia Legislatura do Acre (Aleac) e recebeu quase 60 parlamentares dos 9 estados que compõe a Amazônia Legal.
Um dos palestrantes do encontro, é o presidente da Agência Nacional de Aviação (Anac), Thiago Pereira, que justificou a problemática dos voos na Região Norte.
Ao criticar a situação da aviação na região, o deputado estadual do Maranhão, Wellington do Curso (PSC), que já foi presidente do Parlamento Amazônico, fez um desabafo no plenário da Aleac. Logo no início do discurso, o deputado que faz oposição ao governo Lula, criticou o fato do presidente da Anac, participar apenas por videoconferência. Segundo o deputado, Thiago Pereira informou que não pôde estar presente no encontro por ter dificuldades em chegar ao Acre.
“Queria registrar meu repúdio. Nós tivemos dificuldades de chegar aqui também. Saí do Maranhão por volta do meio dia para chegar a Brasília. Espero mais três, quatro horas para chegar aqui de madrugada. E para sair aqui de madrugada também. Não tem nenhum bandido. Sair e entrar no Acre de madrugada. Isso é um absurdo. Um desrespeito a Região Norte”, desabafou.
O presidente da Anac apresentou uma série de justificativas para o problema da aviação na região. O deputado maranhense continuou retrucando e declarou que o órgão não informou nenhuma alternativa concreta para resolver o impasse.
“Estou batendo nessa tecla há 8 anos. Pelo sua apresentação não vai mudar nada. Vamos concluir essa reunião dizendo que tá tudo certo e nada resolvido”.
Wellington seguiu fazendo críticas à política de voos da Anac. O deputado do Maranhão expôs a escalas demoradas na aviação da Região Amazônica.
“É inadmissível que sair do Acre para ir à Rondônia, tem que ir a Brasília, a São Paulo. E vai mudar isso quando?”, questionou ao presidente.
Crítica ao ministro Flávio Dino
Logo no início do discurso, o deputado maranhense criticou o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que já foi governador do Maranhão.
Segundo ele, Dino deixou o Maranhão com mais de 1 milhão de pessoas na extrema pobreza. “Deixou o estado como o mais pobre e mais miserável do país”, disse.