Sibá Machado assume vice-presidência do PT após renúncia de sindicalista

Sibá Machado assume vice-presidência do PT no Acre

“Entro para colaborar com o trabalho do Daniel Zen”, disse o ex-deputado federal Sibá Machado, que assume a vice-presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, nesta segunda-feira (19) no lugar do sindicalista Manoel Lima, que renunciou ao cargo e desfiliou-se do partido no último do mês de abril.

Zen assumiu a presidência estadual da sigla, no lugar de Cesário Braga, no final do mês de maio.

Foto: PT Nacional

Sibá Machado disse que se coloca à disposição do partido para ajudar a organizar o processo das eleições municipais. “Precisamos buscar um entendimento entre todos os grupos políticos internos do PT para ter tranquilidade no partido para enfrentar esse desafio de 2024. Então é neste interim que eu entro, embora esteja com um pé em Brasília, mas estaria muito mais no Acre. Estou à disposição do partido e aceitei o desafio para colaborar com os diálogos para a montagem das chapas tanto em Rio Branco, quanto em todos os municípios que de fizerem necessário”, informou.

Ainda de acordo com ele a ideia é estender o diálogo a todos os municípios. “Uma das ideias é que o bloco político que conseguirmos construir em Rio Branco, possa se repetir em todos os municípios e onde tivermos pessoa mais bem posicionada para disputa de Prefeitura esta será esta a candidatura que tenderemos a apoiar e os demais partidos entram pra ajudar numa espécie de acordo de cavalheiros”, frisou Machado.

Atualmente, Sibá Machado informou que está trabalhando em algumas agendas do presidente Lula nas áreas do investimento, economia e política externa. “E isso reflete nos interesses do Acre. O Lula vai lançar o PAC 3, que são quase meio trilhão de reais e são 2 milhões de casas do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Agora concluiu o último trecho da ferrovia norte-sul e baixou as tarifas dos portos para exportações e isso vai criar uma nova dinâmica na economia, especialmente na construção civil”, analisou.

Para ele o contexto é favorável para rearticular as forças do campo trabalhista no Acre. “Quero ver se a gente dá uma reanimada no PT, nos movimentos sociais, no mundo sindical, nas cooperativas, Fundo Amazônia. Tenho buscado negociações em Brasília  com Sebrae e outras organizações para ver como o Acre entra nessas agendas”, concluiu.

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