Ciclone extratropical deixa 14 mortos e uma pessoa desaparecida no RS

Fenômeno provocou fortes tempestades, deslizamento de terras e inundações em 41 municípios gaúchos na última sexta-feira (16/6)

Foto colorida de estrago causado por ciclone no Rio Grande do Sul - Metrópoles

Reprodução/Governo do Rio Grande do Sul

O número de mortes em decorrência do ciclone extratropical que atingiu a região Sul na última sexta-feira (16/6) subiu para 14 no Rio Grande do Sul. As informações foram divulgadas pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (19/6).

As vítimas foram encontradas nos municípios de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Gravataí, Maquiné, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí e Esteio.

As equipes de resgate montadas pelo governo do estado ainda realizam buscas por uma pessoa que segue desaparecida no município de Caraá. O fenômeno climático causou rajadas de vento na região que chegaram a atingir 100 km/h.

Levantamento divulgado na noite desse domingo (18/6) indica que 4.913 pessoas ainda estão desabrigadas e 797 desalojadas.

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), coordenou uma reunião com os prefeitos de 11 municípios do litoral norte atingidos pelas fortes chuvas dos últimos dias.

O político garantiu ajuda humanitária do governo do Estado para todos os municípios atingidos. Também participaram do encontro os secretários da Defesa Civil e dos órgãos estaduais.

No Twitter, o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) afirmou que está em contato com as prefeituras gaúchas para reconstruir as cidades atingidas pelo ciclone.

“Enquanto trabalhamos no resgaste dos desaparecidos, também estamos focados na reconstrução das cidades atingidas pelo ciclone. Em coordenação com as prefeituras, vamos reunir as informações necessárias para definir o planejamento”, escreveu Eduardo Leite.

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