Financiamentos para o “Minha Casa, Minha Vida” podem chegar até a R$ 350 mil, decide o FGTS

Anúncio foi feito pelo Ministério das Cidades e há condições especiais para quem mora na região Norte do país

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCGFTS) decidiu aumentar, nesta terça-feira (20), o subsídio, como parte do financiamento pago pela União, para habitação popular do programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV). O programa foi instituído em 2009 pelo segundo governo Lula (PT) e resgatado no terceiro mandato do petista.

O conselho ainda reduziu a taxa de juros para famílias de baixa renda e corrigiu o valor do imóveis que podem ser financiados. O valor máximo dos imóveis a ser comprado na faixa 3 — a mais alta, que engloba famílias com renda mensal entre R$ 4.400,01 a R$ 8.000 — passa de R$ 264 mil para R$ 350 mil para todos os recortes territoriais, isto é, as localizações dos imóveis.

Segundo o governo, o aumento do teto para operações com famílias dessa faixa gera um potencial de incremento das contratações de cerca de 57 mil unidades habitacionais, sendo 40 mil em 2023.

Já os limites para imóveis nas faixas 1 (renda familiar até R$ 2.640) e 2 (renda familiar de R$ 2.640,01 a R$ 4.400) do programa vão variar entre R$ 190 mil a R$ 264 mil, a depender do recorte territorial.

Também foi reduzida a taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2.000. A taxa cobrada para essas famílias passou de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Com isso, a ideia é ampliar a capacidade de financiamento.

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