A Pâmela Cristina é um exemplo de profissional que teve sua trajetória iniciada nas salas de aula da Uninorte. Após ganhar uma bolsa de estudos, ela decidiu encarar o desafio de cursar Engenharia Civil, mesmo com receio dos desafios que poderiam aparecer no seu percurso.
“Eu entrei na Uninorte sem saber muito bem o que esperar da profissão que eu tinha escolhido. Não conhecia ninguém na área, então, tinha um pouco de receio por dar um passo no escuro. O que eu tinha era um sonho e a vontade de fazer acontecer, para o meu futuro e orgulho dos meu pais”, disse.
Com a entrega e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em dezembro de 2021, Pâmela se formou, oficialmente, com a colação de grau em fevereiro de 2022. Ela conta que, apesar das adversidades, encontrou pessoas que apoiaram a caminhada que escolheu seguir.
Foto: Ascom
“Fui com medo mesmo, enfrentei algumas adversidades como a distância por morar no Bujari, mas também encontrei pessoas incríveis que me apoiaram nessa caminhada e, assim, ficou um pouco mais fácil de levar. Eu sempre procurei escutar os conselhos dos professores, mas o que mais fico satisfeita de ter seguido foi o [de procurar] um estágio o quanto antes, [que] isso vai agregar muito”, relata.
Atualmente, Pâmela é residente do empreendimento Parkia Boulevard. Ela ressalta que, durante a sua trajetória como estudante na Uninorte, a instituição buscava proporcionar a melhor vivência para os estudantes através do uso dos laboratórios e visitas técnicas, alinhando o aprendizado da sala de aula com o conhecimento prático de forma efetiva.
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“No terceiro período já fui atrás de estágio, consegui um voluntário na área de fiscalização de contratos no Bujari. Em seguida, tive a oportunidade de passar em um processo seletivo para um estágio remunerado, em uma empresa privada, onde eu cresci e aprendi muito lá dentro”, destaca sobre seguir os conselhos dos professores.
A pandemia da covid-19 afetou a vida e a rotina de todo o mundo. Segundo Pâmela, devido a situação da crise sanitária, ela precisou se afastar do estágio e da faculdade, pois foi um período complicado para todos.
“Mas logo as aulas prosseguiram, da forma que dava, online mesmo para que [nós] não parássemos, e eu consegui passar em outro processo seletivo de estágio, onde eu aprendi muito. Posteriormente, eu cresci para assistente de engenharia e hoje sou engenheira nessa mesma empresa”, explica.
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Outro ponto destacado por Pâmela, para falar sobre sua trajetória profissional, é o apoio que recebeu dos professores que apoiaram, torceram e levavam algo diferente para que a turma se desenvolvesse como profissionais melhores para o mercado de trabalho.
“Tenho muita gratidão por todos que me abriram as portas e confiaram no meu potencial, por todas as derrotas e dificuldades que se tornaram aprendizados e amadurecimento e pelas vitórias, mesmo as pequenas, porque independente do tamanho do passo, ele é para frente”, complementa.
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O Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é comemorado, anualmente, no dia 23 de junho. Para Pâmela, essa data apresenta uma pequena mudança no cenário de uma área que não aceitava, devido ao preconceito, mulheres na engenharia.
“No começo era quase impossível ver uma mulher atuando no ramo, devido ao preconceito não somente das construtoras, mas também da crença já pré-estabelecida na cabeça delas. Ainda temos um pouco de dificuldade de aceitação de mulheres na engenharia, mas com certeza eu vejo um cenário de mudança onde as pessoas estão passando a ver mais sobre o perfil e menos o sexo. Atualmente, na empresa que eu trabalho, por exemplo, o setor de engenharia é formado em sua maioria por mulheres”, ressalta.
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Além disso, Pâmela se formou com honra ao mérito e, para ela, essa nomeação simboliza seu esforço em sua trajetória acadêmica.
“Foi uma honra gigantesca receber essa homenagem, principalmente, por ser de uma turma onde muitos dos meus colegas eram de grande destaque, muito esforçados, inteligentes e dedicados, com um diferencial agregado”, finaliza.
