O ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) liberou R$ 700 mil em recursos para a construção de 100 casas de farinha no Vale do Juruá.
A liberação aconteceu após reunião com o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, o senador Sérgio Petecão, o presidente e o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa do Acre, deputados Luiz Gonzaga e Nicolau Junior, e o ministro de Agricultura, Carlos Fávaro.
O convênio realizado em 2019 teve prazo de execução prorrogado pelo governo federal até o fim deste ano. A contrapartida do governo do Estado será transformar os empreendimentos em agroindústrias e legalizar a exportação da farinha no Juruá.
Ainda durante a reunião, o secretário da Seict entregou o relatório das visitas técnicas realizadas nas alfândegas de Assis Brasil (trifronteira entre Brasil, Bolívia e Peru) e de Epitaciolândia (fronteira entre Brasil e Bolívia), realizadas em maio, com objetivo de identificar as dificuldades nos trâmites de importação e exportação entre os países e de fortalecer o corredor interoceânico.
O estado do Acre não possui laboratório credenciado junto ao Mapa para análise de alimentos, fazendo com que as mostras sejam enviadas para o Pará. A equipe do estado propôs adequações na Unidade de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Acre (Ufac) e, por meio de convênio, realizar as análises em solo acreano.
Diante da situação, o ministro Carlos Fávaro se comprometeu em realizar uma força-tarefa nas alfândegas para agilizar demandas reprimidas até a posse dos aprovados no concurso que será realizado neste segundo semestre.