Uma combinação de fatores levou à tão esperada queda nos preços da carne bovina, que em maior ou menor proporção chegou ao consumidor final.
Agora a dúvida é: há espaço para que o recuo permaneça pelos próximos meses? Segundo especialistas, a resposta é sim, mas com cautela.
Para que a picanha chegasse mais barata ao churrasco de domingo, a história começou dentro da porteira. Em função do ciclo pecuário do país, o volume de abates está em alta, o que aumenta a oferta de carne disponível para os frigoríficos.
O abate de bovinos chegou a 7,34 milhões de cabeças no 1º trimestre de 2023, alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Somente o Estado de Mato Grosso, que lidera o ranking com 16,4% da participação nacional, contribuiu com um acréscimo de 83,11 mil cabeças abatidas entre janeiro e março.