Em que pese todo o esforço empreendido pelos mergulhadores do corpo de Bombeiros de Sena Madureira, o braçal identificado como Amarildo continua sumido nas águas do Rio Purus. Na semana passada, ele foi morto com um tiro de espingarda e teve o seu corpo despejado no rio.
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De acordo com o sub-tenente C. Queiroz, foram realizados vários mergulhos, além de buscas superficiais, entretanto, não foi possível localizar a vítima. “Essa ocorrência deu entrada quinta-feira à noite e realizamos todos os esforços, infelizmente não conseguimos localizar o corpo”, comentou.
Duas hipóteses prováveis: ou o corpo aterrou ou foi devorado pelos peixes, visto que, foi jogado no rio sangrando.
O caso se deu na altura do Seringal Macapá, distante várias horas do porto de Sena Madureira.
VÍTIMA TERIA AMEAÇADO MATAR OS FILHOS E A ESPOSA
Somente na tarde de sexta-feira (28) é que alguns detalhes sobre o assassinato vieram à tona, por meio de um áudio gravado pela esposa da vítima.
Restou apurado que a mulher pretendia sair de casa, mas Amarildo não aceitava o fim do relacionamento. “Ele veio com um terçado dizendo que eu ia voltar com ele, mas eu não queria ir. Em dado momento, ele pegou uma enxada e disse que ia acertar a cabeça do nosso filho que é uma criança. Daí em diante em resolvi ficar”, destacou.
A mulher que não teve ainda o nome divulgado confirmou que Amarildo a levou para uma casa juntamente com os filhos e constantemente fazia ameaças: “Ele ameaçava me matar, matar os nossos dois filhos e depois se suicidar”, completou.
Sabendo da confusão, os irmãos da mulher foram até lá na tentativa de resolver o problema, mas acabou descambando para o homicídio. “Quando o meu irmão chegou na residência, eu pulei no terreiro, ele me segurou e colocou a faca no meu pescoço, foi quando o outro irmão veio pela mata e atirou nele”, diz o áudio.
Em seguida, ainda tentaram cavar um buraco para enterrá-lo, entretanto, não conseguiram e optaram por jogar o corpo do braçal dentro do rio.
O caso está sendo investigado pela Polícia de Boca do Acre, visto que, o local onde ocorreu o crime faz parte do território amazonense. Amarildo tinha passagem pela polícia.