Entre os meses de junho e julho de 2023, a capital acreana registrou 480 focos de queimadas. Esse total corresponde ao numero de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).
O levantamento do CBMAC apontou houve uma redução quando comparado ao ano anterior. Em 2022, no mesmo período, o total de ocorrências chegou a 700 em Rio Branco.
A informação foi divulgada pelo coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão:
“Houve uma redução em relação aos focos de queimadas em comparação ao ano de 2022. Claro que desejamos manter também nos meses de agosto e setembro, que são os meses mais críticos de queimadas, de maneira que a gente venha minimizar as queimadas em todos os aspectos”, destacou.
Em julho, o governo do Acre declarou situação de emergência ambiental em dez cidades, entre elas Rio Branco. O decreto assinado por Gladson Cameli foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
A emergência declarada é válida entre os meses de julho a dezembro de 2023. O governo considerou os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontam um aumento de 127% no desmatamento no Acre entre os anos 2018 e 2021, comparado com o quadriênio anterior.
O governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi) e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), lançou neste domingo (30), a campanha Respire Vida: Combata as Queimadas e o Desmatamento.
A campanha é uma integração entre todos os órgãos ligados ao meio ambiente e objetiva a cooperação entre as distintas instituições do Estado no combate aos ilícitos ambientais. A ação elenca várias peças informativas e, neste primeiro momento, foram abordadas as informações de obrigações legais sobre crimes e multas ambientais.