Dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que os alertas de desmatamento reduziram em 68% no mês de julho, no Acre.
A redução acontece quando comparada ao mesmo período no ano passado, quando foram 77,84 km² detectados. De 1º a 31 de julho, o estado acumulou 24,91 km² de área desmatada.
A informação foi mapeada pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), que apontou, ainda, que nos primeiros sete meses deste ano o estado acumulou 63,28 km², uma redução de 67 %, em comparação com o mesmo período em 2022, quando foram registrados 191,90 km².
Queimadas
Com relação aos focos de queimadas, o estado teve uma redução de 58%, segundo o relatório do Cigma, baseado no Programa Queimadas do Inpe. De 1º a 27 de julho, foram notificados 204 focos, já em 2022, foram 350.
Um levantamento do projeto Acre Queimadas, que envolve diversos órgãos ambientais e pesquisadores, apontam que o Acre registrou, até julho deste ano, 9.290 hectares de cicatrizes de queimadas. De acordo com o relatório, Rio Branco tem a maior área de queimadas do estado, seguido de Feijó e Cruzeiro do Sul.