Polícia identifica corpo de jovem morta a tiros na porta do “Baile de Rua” em Rio Branco

A vítima morreu na noite deste sábado (12)

A jovem morta a tiros na porta de entrada do “Baile de Rua” foi identificada pela polícia como sendo Giovana dos Santos de Lima, de 20 anos de idade. A vítima morreu na noite de sábado (12), em uma tentativa de chacina no Parque das Acácias, na Estrada da Floresta, no bairro Floresta Sul, em Rio Branco.

Jovem foi morta na entrada do Parque das Acacias| Foto: ContilNet

Segundo informações da polícia, Giovana estava na companhia de alguns amigos no portão principal de entrada do evento chamado “Baile de Rua” no Parque das Acácias. Ela foi morta com dois tiros, um nas costas e outro na perna, disparados por bandidos armados que chegaram no local em uma motocicleta modelo Fazer de cor vermelha.

Além de Giovana, outras pessoas foram feridas a tiros na entrada da festa. Simultaneamente, comparsas dos atiradores entraram pelos fundos do Parque das Acácias, também atirando contra os participantes que estavam no salão de festas.

jovem morta | foto ContilNet

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou duas ambulâncias de suporte avançado e mais seis de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos. Ao chegarem no local, os socorristas só puderam atestar a morte de Giovana. Uma amiga da jovem foi ferida com um tiro na cabeça e precisou ser entubada para ser encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). 

Mais cinco pessoas foram socorridas pelo Samu com ferimentos no peito, nas pernas, nos braços e de raspão pelo corpo. Outras duas pessoas deram entrada no Huerb por meios próprios, ou seja, foram socorridas por amigos que estavam na festa, também deram entrada em estado grave. 

Várias guarnições da Polícia Militar foram ao local e isolaram a área para os trabalhos da perícia e a remoção do corpo de Giovana, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.

Policiais militares do 1° Batalhão colheram informações para tentar procurar pelos autores do crime na região, mas ninguém foi encontrado até o momento.

A motivação do crime seria mais um capítulo da guerra entre facções criminosas. Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) coletaram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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