O policial penal Janilson da Silva Ferreira, que foi atingido por um tiro no olho durante a rebelião realizada por detentos no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco, no último mês, realiza uma campanha nas redes sociais para arrecadar doações e custear tratamento fora do estado do Acre.
Janilson afirma que ainda não sabe aonde terá que ir para conseguir o tratamento e que está avaliando as possibilidades, entre elas, os estados de São Paulo e Goiás. Ele disse, ainda, que está buscando resolver os entraves burocráticos para que o tratamento seja financiado pelo Estado.
O policial conta que sente muitas dores no local atingido pelo tiro, mas que ainda há chances de recuperar a visão do olho. Muitas pessoas se solidarizaram com a situação de Ferreira, com isso, ele já conseguiu doações suficientes para garantir a estadia.
Relembre o caso
A rebelião no presídio de segurança máxima teve início no dia 27 de julho e durou mais de 24 horas, na qual o policial penal foi um dos reféns. As primeiras informações davam conta de que Janilson teria sido atingido por um tiro de raspão no olho.
SAIBA MAIS: Carnificina: relembre como aconteceu a rebelião no presídio Antônio Amaro que matou 5 detentos
No entanto, o policial revelou que o tiro, na verdade, atravessou o escudo que ele usava e os estilhaços ocasionaram a lesão. O policial, contou, ainda, que o grupo responsável pela rebelião avançava pelos corredores da unidade disparando tiros.