Não é novidade que existem muitas coisas chatas na Internet. E-mails de spam, falsos PNGs ou anúncios duplos em vídeos são apenas alguns dos problemas que costumam explodir a paciência dos usuários. Além da chatice, alguns desses elementos ainda podem ser perigosos para a saúde do seu dispositivo — é o caso das janelas pop-up, que, em casos extremos, podem direcionar os visitantes das páginas para sites maliciosos. O TechTudo separou sete coisas chatas que aparecem constantemente na Internet e que, provavelmente, você odeia. Confira todas a seguir.
1. Janelas pop-up
Pop-ups intrusivos são coisas que muita gente odeia na Internet. Em muitas vezes, eles aparecem repentinamente durante a navegação e bloqueiam a visão ou o acesso ao conteúdo desejado. Além disso, algumas dessas janelas têm falsos ícones de encerramento, induzindo os usuários a clicarem no “X” e direcionando-os para uma página indesejada. Também é comum que os pop-us se multipliquem ao clicar no botão de fechar, ocasionando um verdadeiro jogo de “gato e rato” para eliminar todos os elementos que atrapalham a navegação.
Em casos extremos, essas janelas podem ser muito mais do que uma inconveniência. Pop-ups invasivos podem se tornar portas de entrada para sites maliciosos ou tentativas de phishing, colocando em risco a segurança e a privacidade dos usuários. Nessas situações, é aconselhável abandonar a página suspeita e procurar o conteúdo desejado em um site mais confiável.
2. Fotos com qualidade baixa ou em formatos estranhos
Existe uma enorme oferta de imagens na Internet e, com poucos cliques, é possível achar fotos de quase qualquer coisa — mas nem todas estão em boa qualidade. É comum que os usuários se frustem ao baixar rapidamente uma imagem e, no final, perceber que ela está pixelada ou com outras imperfeições. Além disso, outro problema frequente se trata dos formatos dos arquivos, que podem estar em WebP — um tipo de formato que comprime as imagens e as faz perder qualidade. Felizmente, para resolver esse problema, existem opções gratuitas de sites e aplicativos para melhorar a qualidade das fotos online.
3. Anúncios em vídeos
Ter um vídeo interrompido por uma propaganda costuma irritar muitos usuários, principalmente quando não aparece a opção de pular o anúncio. Nesses casos, o usuário perde não só o seu tempo, mas pode também acabar gastando dados – isto é, dependendo do tipo de conexão que estiver utilizando.
A situação pode ser ainda mais frustrante quando é preciso esperar por dois comerciais seguidos para voltar ao conteúdo desejado. Na tentativa de se livrar dessas interrupções, o espectador ainda pode acabar clicando no botão do vídeo patrocinado, que o mandará para uma página indesejada.
Como resultado, muitos usuários têm buscado alternativas em serviços de streaming pagos ou bloqueadores de anúncios. Em plataformas como o YouTube, por exemplo, é possível se livrar de anúncios ao fazer um upgrade para a conta premium, que custa a a partir de R$ 24,90.
4. Spam no e-mail
E-mails não solicitados na caixa de spam costumam atrapalhar bastante a vida do usuário. Além de serem irrelevantes, eles ainda podem consumir espaço no armazenamento e impedir o recebimento de outros envios. Outro ponto negativo dos spams é que, em muitas vezes, mensagens importantes acabam se perdendo entre as diversas mensagens indesejadas, tomando tempo do usuário na tentativa constante de filtrar o material. A boa notícia é que é possível esvaziar a caixa de mensagens, deletando apenas mensagens antigas e selecionadas.
O Gmail, por exemplo, permite filtrar os itens por data, facilitando a limpeza. Outra medida que pode ser útil é checar os destinatários mais insistentes e solicitar a saída da lista de e-mails. Em casos extremos, bloquear o contato é uma saída definitiva.
5. Positividade tóxica nas redes sociais
Postagens exageradamente otimistas nas redes sociais costumam passar uma imagem distorcida da realidade. Fotos sorridentes e editadas com filtros ou narrativas inventadas podem gerar sentimentos de inadequação e até ansiedade nos demais usuários. Diversos estudos apontam, inclusive, que o consumo desse tipo de conteúdo é prejudicial à saúde mental. Mesmo quando não é tóxica, a positividade excessiva é, no mínimo, chata.
Não por acaso, recentemente, a influenciadora Milla Sofia conquistou milhares de seguidores e até recebeu declarações de amor — apesar de ser uma personagem criada por um software de inteligência artificial. Esse exemplo comprova que os blogueiros que aderem à positividade tóxica publicam um conteúdo tão robótico que poderiam ser facilmente substituídos por robôs.
Para quem não quer se desconectar completamente das redes sociais, uma alternativa ao problema é procurar redes sociais menos tóxicas.
6. Falso PNG
É comum que designers amadores e profissionais busquem imagens com fundo transparente no Google para compor seus trabalhos. No entanto, a busca nem sempre é proveitosa, já que não é raro encontrar “PNGs falsos” na Internet. Ao baixar um desses arquivos, o usuário só se dá conta do engano após abrir a imagem em seu dispositivo e constatar que aqueles elementos, na verdade, fazem parte da figura.
Uma possível solução para evitar essa frustração é recorrer a plataformas confiáveis de banco de imagens, que disponibilizam arquivos de maior qualidade. Além disso, há muitas ferramentas gratuitas de edição que podem ser utilizadas para remover o background de fotos ou ilustrações, dispensando a busca por outros arquivos com transparência.
7. Clickbait
Sites de clickbait — também conhecidos como “caça-cliques” – utilizam estratégias controversas ou danosas para atrair internautas. Títulos sensacionalistas, frases falsas ou exageradas e até mesmo ofertas de produtos duvidosos são algumas das formas utilizadas para garantir acessos. Além da frustração de não encontrar as informações desejadas na página ou esbarrar em fake news, o usuário ainda corre o riscos de infectar seus dispositivos com vírus e adwares.
Para proteger os seus dados e dispositivos, é aconselhável adotar medidas preventivas, como passar o cursor do mouse sobre o link da página antes de clicar. Verificar a origem do site pode ajudar a determinar se a página é confiável ou se representa uma ameaça. Em casos de dúvida, é recomendável resistir à curiosidade e evitar o acesso, garantindo uma navegação mais segura.