O evento teve a participação dos maiores articuladores do PSD e do MDB/Reprodução
A festa do PSD para receber o ex-prefeito Marcus Alexandre e o MDB, realizada no último sábado na Tenda Amarela, serviu para praticamente sacramentar que o partido do senador Sérgio Petecão estará na coligação que irá lançar o nome do ex-petista para concorrer à Prefeitura de Rio Branco no ano que vem.
Guerra
Se antes de Marcus oficializar a ida para o MDB, a guerra era “todos os partidos querem o chame chame”, desta vez, a guerra é para saber quem será o candidato a vice-prefeito na chapa do recém-emedebista. Na Tenda Amarela, a irmã de Petecão, Lene, praticamente se jogou implorando para ser a escolhida. Ela disse que a chapa precisa de mais representatividade feminina.
Sondados
Assim como qualquer outro partido que irá compor a coligação de Marcus, o PSD quer indicar o candidato a vice-prefeito na chapa. Nomes como o do atual presidente da Executiva Municipal, deputado Eduardo Ribeiro e do professor Carlos Augusto Coelho já são sondados para uma eventual indicação.
Pegou mal
Mas parece que o Eduardo não quer comprar essa ideia. Ele nem sequer apareceu na festa na Tenda Amarela. Dizem as más línguas que o Dudu tem cargos no governo do Estado e, por isso, não quer se queimar com Gladson. A questão é: se o deputado quer seguir com o governador, deverá apoiar a candidatura de Alysson Bestene e entregar a presidência do PSD. E parece que esse é o caminho mais viável. Na festa realizada no sábado, Petecão deixou claro o incômodo com a ausência de Eduardo. “Peço desculpas pela ausência do presidente da executiva municipal. Esse evento estava marcado há mais de 30 dias”, disse.
Reagiu
O deputado Eduardo Ribeiro decidiu comentar a situação e colocou a boca no trombone. Criticou os ‘cabeças brancas’ do PSD, disse que a reunião foi organizada sem o aval do Diretório Municipal do partido e aproveitou para deixar bem claro: é da base de Gladson. Eduardo já pode começar a providenciar as credenciais de saída do PSD. Petecão não vai engolir essa história.
Eduardo Ribeiro é presidente do Diretório Municipal do PSD em Rio Branco. Foto: Juan Diaz/ContilNet
De novo?
Outra que quer a vaga de vice-prefeita é a atual ocupante do cargo, Marfisa Galvão, esposa de Petecão. Porém, a prefeita quer deixar o PSD por questões pessoais. Ninguém sabe ainda qual será o caminho que ela deverá seguir. O que é certo é que com o prefeito Tião Bocalom, Marfisa não quer nem papo.
Perdeu mais um
O prefeito Tião Bocalom deve concorrer à reeleição sem mais um apoio importante. Como dito nesta coluna anteriormente, o Progressistas deve se reunir nesta sexta-feira (22) para oficializar o nome de Alysson Bestene como candidato a prefeito de Rio Branco. Acontece que uma das signatárias da carta de oficialização é a atual vice-governadora Mailza Assis, uma das maiores entusiastas e defensoras da candidatura de Bocalom em 2018.
Sem chances
Há zero chances de possibilidade do senador Sérgio Petecão em voltar a apoiar Bocalom. Na festa na Tenda Amarela do último sábado, o senador foi claro no discurso. “Não apoiamos essa gestão que está aí”.
Firme e forte
O pedido de cessão de Marcus Alexandre da Secretaria de Obras Públicas para a Assembleia Legislativa foi um pedido do deputado estadual Tanízio Sá. Isso mostra que o ex-prefeito realmente foi acolhido pela cúpula do MDB e terá apoio de toda a bancada do partido na Aleac.
Dupla perfeita
Uma das instituições mais importantes do Judiciário está em ótimas mãos no Acre. A dupla perfeita da Defensoria Pública do Estado é mais que dinâmica. A defensora pública-geral, Simone Santiago e a corregedora-geral Roberta Caminha dividem a presidência do órgão e merecem os méritos. Inauguraram novas sedes da DPE no interior, conseguiram que novos defensores aprovados no último concurso fossem empossados e contratados e ainda, de quebra, emplacaram um aumento significativo dos servidores e a sanção de um PCCR.
Vergonha
A Câmara dos Deputados deveria ter vergonha em colocar em pauta, na Comissão da Família, o PL que quer proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se infelizmente passar na comissão, é preciso ficar de olho em como os deputados da Bancada Federal do Acre irão reagir a esse retrocesso. As discussões sobre o texto da matéria serão reabertas nesta terça-feira (19).
