Após dois meses, Polícia Civil diz que investigações sobre rebelião em presídio no Acre avançam

Rebelião aconteceu no dia 26 de julho, no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro. 14 envolvidos foram transferidos pela PF

Durante coletiva de imprensa realizada na sala de situação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), nesta quarta-feira (27), o delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, deu mais informações sobre as investigações das causas da rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, ocorrida no dia 26 de julho.

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O delegado lembrou que logo após a rebelião, que matou 5 detentos e feriu outros policiais penais, foram instaurados dois inquéritos: um para apurar as mortes e um segundo que investiga a causa do motim. O prazo para finalização das investigações seria 30 dias. Porém, dois meses após o fim da rebelião, os inquéritos ainda não foram concluídos.

Delegado de Polícia Civil, Henrique Maciel durante coletiva na Sejusp. Foto: ContilNet

“Hoje podemos dizer que as investigações desses dois inquéritos, está bastante avançada”, disse Henrique.

De acordo com ele, as investigações são complexas e precisam ser analisadas minuciosamente. “São muitas imagens a serem analisadas. Por isso que criamos uma força tarefa envolvendo o Departamento da Polícia Técnica-Científica, nos Instituto de Criminalística”, completou.

Sem dar mais detalhes, o delegado disse que já existe elementos e indícios de provas. “Esperamos concluir essas investigações no menor tempo possível para apresentar a Justiça, ao Ministério Público e à sociedade acreana”.

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