Execuções e tribunal do crime: o passo a passo das mortes dos médicos

Em um infográfico, o Metrópoles detalha como teria ocorrido o assassinato de três médicos no Rio

arte dos médicos assassinados pela milicia do rio de janeiro

Mia M/Metrópoles

Três médicos foram executados por engano na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada da última quinta-feira (5/10). O crime expôs, mais uma vez, o cenário de guerra em que a população da antiga capital do país vive diariamente.

Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos; Diego Ralf Bomfim, 35; e Marcos de Andrade Corsato, 62, foram mortos a tiros em um momento de lazer. Os três estavam no Rio para um congresso médico que seria iniciado poucas horas depois do crime, na manhã de quinta.

O pano de fundo dessas execuções é uma disputa entre milicianos e traficantes. Um dos médicos que estavam no grupo, Perseu Ribeiro, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. Os dois têm semelhanças físicas.

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Taillon é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos chefes da milícia do Rio das Pedras, zona oeste do Rio. O grupo estaria em guerra com o Comando Vermelho pelo controle dessa região.

A disputa se acirrou depois que Taillon participou, no mês passado, do homicídio de Paulo Aragão Furtado, o Vin Diesel, aliado de Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, integrante do Comando Vermelho.

A ordem para matar Taillon partiu de Lesk. Um grupo de executores recebeu a informação de que o miliciano estaria em um quiosque na Barra. Mas, na verdade, em uma das mesas, estava o grupo de médicos que participava de um congresso na cidade.

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