Para o ano letivo de 2024, a rede privada de ensino do Acre deve realizar um reajuste de cerca de 10% no valor das mensalidades, em comparação com os valores aplicados neste ano. A informação foi divulgada pelo jornal O Rio Branco, nesta terça-feira (17).
A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Acre (Sinepe/AC) e leva em consideração o índice IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que foi de 0,23% em agosto deste ano, 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,12% registrada em julho. O reajuste também se deu por conta das variações de custos locais, logística nos matérias didáticos, além de custos com segurança e manutenção das instituições de ensino.
Porém, em entrevista ao O Rio Branco, Toni de Lucca, o diretor do Colégio Meta, um dos mais tradicionais do Acre, explicou que o reajuste não será igual para todas as escolas. Cada uma deverá aplicar os novos valores baseados na realidade e situação individual das instituições.
“Cada série tem uma realidade diferente, mas o aumento não será o mesmo para todos os cursos” esclareceu. “Trata-se de um risco do negócio e não é justo repassar a nossos clientes”, completou Toni.
Números no Acre
Ao todo, o Acre tem quase 15 mil alunos matriculados em escolas privadas no estado, espalhados por 8 municípios. Só na capital Rio Branco, são mais de 13 mil, seguido de Cruzeiro do Sul, com cerca de 1300 alunos.
As demais vagas estão distribuídas da seguintes forma: Senador Guiomard (148 alunos), Mâncio Lima (62), Plácido de Castro (50), Brasiléia (39) e Xapuri (37).