Na última segunda-feira (6), o estado do Acre enfrentou recordes de calor com as temperaturas superando os 40º. No município de Brasiléia, na fronteira com a Bolívia, um proprietário de uma granja perdeu cerca de 500 frangos por conta do calor extremo.
“Eu perdi 300 frangos e o meu cunhado chegou a 150 animais que estavam no galpão de engorda”, lamentou o produtor rural Rosildo Freitas ao jornal A Tribuna.
Quase 500 frangos morreram por conta do calor extremo/Reprodução
Como tentativa de sanar o problema do calor extremo, o produtor instalou exaustores nos galpões onde ficam os frangos. Junto com a indústria do cunhado, eles produzem quatro mil animais, no complexo industrial da Acreaves, localizado na altura do km 8 da BR-317,na Estrada do Pacífico. Ao todo, o complexo tem capacidade para abater cerca de 40 mil frangos por dia. O produtor lamentou a perda da produção. “Uma parte do nosso lucro foi embora, porque temos de mandar os frangos que sobreviveram para o abatedouro”, disse.
A produção de frangos em Brasiléia bateu recordes em 2022. As granjas também foram responsáveis no ano passado por movimentar R$7,8 milhões de dúzias de ovos, com um crescimento de 18,2%.
Quando levado em consideração apenas o rebanho de galinhas e frango, por cidade brasileira, no Acre, por exemplo, todos os municípios do estado têm número de animais superior ao total populacional.
Em números totais, o Acre tem atualmente um rebanho de mais de 2,5 milhões de galinhas. Separado por município, Brasiléia detém como maior produtor do estado. São 377.315 frangos em um município com 26 mil habitantes. Ou seja, o número de galinha é mais de 10 vezes superior ao número de pessoas. O segundo maior produtor é Senador Guiomard, com 305.368 galinhas.
