O homem acusado pelo assassinato e desaparecimento do corpo da jovem Rayres Silva Ferreira, morta aos de 23 anos, cujo corpo sumiu nas águas Rio Acre, em Brasiléia, confessou o crime. Juscelino Romeu de Almeida, de 45 anos, preso pela Polícia Civil numa fazenda no interior do Amazonas, fez a confissão ao delegado Erick Maciel, que presidiu o inquérito do caso e foi responsável pela prisão do acusado.
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A confissão, feita de forma fria, chocou até mesmo o delegado. Ao ouvir o depoimento, o delegado levou o acusado ao ponto em que ele disse ter jogado os restos mortais, aos pedaços e como comida para peixes, após o esquartejamento da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para novas buscas ao local com equipamentos e mergulhadores mas nada foi encontrado.
“É muito triste para um mãe não ter nem o cadáver para poder fazer um enterro digno para a filha”, disse, em Brasiléia, dona Raimunda Ferreira, mãe de Rayres, que ficou com os três filhos da vítima, ainda crianças, para criar. “Eu quero que este homem pague pelo que fez”, pediu a mulher.
Com a confissão do acusado, embora não se saiba ao certo a motivação do crime, o caso está praticamente encerrado, disse o delegado Erck Maciel. A conclusão depende apenas de um exame de DNA num pano sujo de sangue no local em que a jovem desapareceu para confirmar se as vestes eram dela.