Três dos cinco implicados no assassinato do então assessor de campanha e primo do ex-candidato a prefeito de Rio Branco Minoru Kinpara (PSDB), nas eleições de 2020, Levi Freitas de Andrade, morto aos 38 anos, vão sentar no banco de réus do Tribubal do Júri Popular de Rio Branco.
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A decisão é da juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos, que, no entanto, deixou de pronunciar dois dos cinco acusados – Eric Antônio e Benedito Tavares da Silva deixaram de ser pronunciados por falta de provas.
Quem vai enfrentar o Júri Popular é Marfeu Fernando Júnior, Marcineudo do Nascimento e Ivan Correia de Araújo. Eles foram acusados de assassinar Levi Freitas de Andrade na Rua Vitória, no bairro Hélio Melo, na Sapolândia, na frente da residência da vítima.
Levi Freitas de Andrade trabalhava na mobilização da campanha de Kinpara, além de tr ligações familiares com o candidato, segundo a assessoria do PSDB na época. Na época, a Polícia Militar informou que Andrade estava na frente de sua casa quando chegaram quatro suspeitos.
A vítima estava tomando tereré. Pelo menos dois dos acusados eram conhecidos da vítima e ainda pararam para acompanhá-lo na ingestão da bebida. Após isso, conversaram com a vítima, houve um desentendimento. Em seguida, Andrade saiu correndo e os homens atiraram. Ele foi atingido por pelo menos 18 disparos. A polícia não soube precisar quantas armas foram usadas na execução do crime.
A motivação do crime era a suspeita do grupo de matadores de que a vítima era informante de uma facção rival a dos criminosos.
O julgamento dos três acusados ainda não tem data definida. Deve ocorrer após o recesso parlamentar do Judiciário, no início do ano que vem.