Gladson volta a falar na Operação Ptolomeu e diz que não será candidato: “Já fui reeleito”

A entrevista aconteceu na Rádio Aldeia FM, em Rio Branco

O governador Gladson Cameli, em entrevista à Rádio Aldeia FM, nesta quinta-feira (14), falou sobre investimentos, obras e sobre a Operação Ptolomeu. Gladson relembra que a investigação dura três anos e pede que as pessoas parem de causar instabilidade no governo.

Gladson disse que pretende iniciar o ano de 2024 de forma positiva, pois considera que 2023 foi um ano pesado.

Gladson concedeu entrevista à Rede Aldeia/Foto: Reprodução

“Eu estou com vontade de falar uma coisa, que está entalado: “pessoal, não se preocupe com o inquérito de Ptolomeu para mim, pois só interessa para quem não quer o bem do estado”. Vamos dizer assim, claramente, porque essa politicagem, não estou falando de órgãos e poderes, eu respeito o que é determinado pela justiça”, explica.

O chefe do Poder Executivo disse ainda que ninguém tira um governador da noite para o dia. “Eu estou com a minha consciência limpa. Estou pronto para responder o que for necessário. É importante debater, porque a falta de transparência cria uma instabilidade que deixa todo mundo aflito”, disse.

O governador foi entrevistado por diversos jornalistas/Foto: Reprodução

Gladson disse ainda que algumas obras foram paralisadas pelas investigações da Ptolomeu, como o anel viário de Brasiléia e Epitaciolândia. “Era para eu estar inaugurando, mas eu não estou questionando. Estou cumprindo o que foi determinado”, ressaltou.

O governador falou que Deus e o povo do Acre deram tudo para ele. “Minha missão é cumprir com o que me deram. Quero cumprir uma missão que me foi dada, não estou fazendo politicagem, porque não sou candidato. Já estou reeleito. Enfrentei uma reeleição”, disse.

Gladson lembrou ainda sobre a morte da avó durante a investigação da operação. “Perdi minha vó e sem ter o direito de abrir minha boca. O que mais me incomoda? Estou pronto para qualquer questionamento. Agora não estou pronto para ficar calado e engolir o que estou engolindo quando eu vejo algumas insinuações que atrapalham a governabilidade e a instabilidade que tem causado. Sabe aquele ditado que querem matar na unha? Mas não estão me matando, não. Estão prejudicando 1 milhão de pessoas. E cabe a mim dar uma resposta”, finalizou o governador. O chefe do Executivo seguiu a entrevista falando sobre outros assuntos da gestão.

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