Ministério Público toma atitude em investigações de Alexandre Correa

O jornalista Ricardo Feltrin revelou que o órgão solicitou a quebra de sigilo bancário do empresário por conta de várias investigações

Cansado de esperar que Alexandre Correa oferecesse acesso aos seus dados bancários, o Ministério Público de São Paulo resolveu pedir a quebra do sigilo das informações do empresário.

De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, que revelou a decisão, o ex-marido de Ana Hickmann está sendo investigado por suspeitas de fraude, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsificação. Outras pessoas também estão na mira da Justiça nesse caso.

Os levantamentos começaram a ser feitos após Ana Hickamnn e Alexandre Correa se envolverem em uma confusão, no dia 11 de novembro, com direito acusações de agressão, violência doméstica e abuso patrimonial.

Após a apresentadora denunciar o então marido, diversas dívidas das empresas do, agora, ex-casal vieram à tona e, consequentemente, se iniciaram as investigações. Para tentar solucionar o rombo nas empresas, Alexandre deu entrada no pedido de recuperação judicial e Ana Hickmann tem recebido ajuda de especialistas, como contador, auditor externo, especialista em transações bancárias.

Alexandre Correia/Foto reprodução

Empresa pede que Justiça confisque mansão dos dois

Os imbróglios judiciais e financeiros envolvendo as empresas de Ana Hickmann e do, agora, ex-marido, Alexandre Correa, não param de pipocar. O portal G1 descobriu mais uma dívida milionária, desta vez envolvendo uma financeira de Tatuí (SP).

De acordo com os autos, revelados pelo site, a companhia ajuizou uma ação para cobrar uma dívida de R$ 1,7 milhão, referente a um empréstimo de R$ 1,5 milhão, feito em setembro do ano passado em nome da empresa da apresentadora da Record.

Ainda segundo o documento, a credora pediu à Justiça que confiscasse a mansão da apresentadora, que foi colocada como forma de garantia e fica em um condomínio de Itu, no interior do estado, onde aconteceu a briga, no dia 11 de novembro, que terminou com a separação dos dois.

Como justificativa, a autora da ação apontou que as empresas de Ana Hickmann e Alexandre Correa já acumulam uma dívida de mais de R$ 11 milhões, o que seria um apontamento de que não receberia o que lhe é devido.

Apesar da solicitação de arresto dos bens do ex-casal, a Justiça não acatou o pedido da financeira. A decisão foi divulgada na última terça-feira (12/12): “Não há indícios de insolvência dos executados, ou manobras para ocultação de patrimônio”, escreveu a juíza Ana Laura Correa Rodrigues.

A magistrada ainda foi além e declarou que “as provas apresentadas não permitem a avaliação de risco de dano ao resultado final da ação executiva. Agravo não provido”, afirmou.

Questionada pelo portal, a assessoria de Ana Hickmann respondeu que não iria comentar o caso. O advogado de defesa de Alexandre Correa, Enio Martins Murad, por sua vez, disse que os dois possuem R$ 50 milhões em imóveis, o que seria um “valor superior às supostas dívidas alegadas. Portanto, suficiente para pagar tudo o que devem”.

O representante legal do empresário contou, ainda, que seu cliente ingressou com medidas cautelares na Vara de Falência, com fundamento na Lei da Recuperação Judicial: “Exatamente para evitar que o patrimônio jurídico da pessoa física seja deteriorado com a suspensão de todos os processos de execução até o julgamento final”.

Pagamento para banco em 3 dias

A saga envolvendo a luta patrimonial travada pela apresentadora Ana Hickmann se intensifica a cada dia e parece não ter data marcada para acabar. Como já foi anunciado, uma das muitas dívidas do ex-casal é com a FIDC NP Valecred. A instituição financeira resolveu entrar com uma “ação de execução” contra a apresentadora, o ex-marido dela, Alexandre Correa, e a empresa dos dois, a Hickmann Serviços. O valor devido até o dia 12 deste mês ultrapassava a casa dos R$ 2 milhões.

A Valecred, nos autos que esta coluna teve acesso, demonstrou estar bem preocupada com a situação, o que pode ser facilmente explicado já que antes a dívida estava encoberta pelo manto do segredo e agora está escancarado o dia inteiro em páginas e jornais por todos os lados do país.

Os arrestos – algo muito similar à famosa penhora – foram tantos que chega a ser surpreendente. Eles vão desde a clássica mansão branca de Ana Hickmann e Alexandre Correa em Itu até os lucros de franquias de moda, canis, óculos e outros negócios.

Pois bem. Com exclusividade, descobrimos que, nesta quarta-feira (13/12), a 1ª Vara Cível do XI Foro Regional de Pinheiros mandou que Ana Hickmann, Alexandre Correa e a empresa sejam citados por carta para pagar o gigantesco valor devido: R$ 2.485.996,04.

O montante deve ser pago de forma voluntária dentro de três dias. Eles podem apresentar suas defesas dentro de 15 dias.

Reconhecido o valor devido e depositado 30% do mesmo, Ana Hickmann, Alexandre e a empresa poderão pagar o saldo remanescente – a bufunfa que falta – em até seis parcelas mensais. Isso, é claro, junto da correção monetária e juros de 1% ao mês.

Vale lembrar que o montante é assustador para nós, mortais comuns, mas não chega nem perto do que Ana Hickmann e seu agora ex-marido, devem.

Por sinal, esse valor ainda é um tanto controverso. Existem autos de outros processos que apontam para números de R$ 25 milhões e outros que superam essa cifra apavorante.

O juiz ainda disse que a penhora de imóveis de Ana e Alexandre e seus muitos veículos deverá ser formalizada através dos ritos formais para tal.

Eita ferro, e a gente achava que difícil era quitar carnê de lojas de eletrodomésticos, não é mesmo? Enquanto os processos não avançam, esta coluna segue empenhada e atenta para que ninguém fique por fora dessa história que mistura acusações de crimes como abuso de patrimônio, fraude e afins.

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