Com novas variantes, MS recomenda novo reforço contra Covid-19 e Acre deve vacinar 100 mil pessoas

Desde outubro o estado acreano vem registrando aumento no número de casos da doença

O Ministério da Saúde (MS), recomendou uma nova dose de reforço com a vacina bivalente para pessoas com 60 anos um mais, e imunocomprometidos após identificação de duas novas sublinhagens do vírus da Covid-19 no país. No Acre, pelo menos 100 mil pessoas devem ser vacinadas.

De acordo com a coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI) das cerca de 100 mil pessoas que devem receber a vacina bivalente, ao menos 71 mil são idosos.

Vacina bivalente contra Covid/ Foto: Reprodução

“As vacinas já estão disponíveis em todas as 246 unidades de saúde do Estado. É importante que os idosos e imunocomprometidos com mais de 12 anos e que tenham tomado a primeira dose há mais de seis meses se vacinem, porque a bivalente previne a infecção grave dos dois tipos de covid: a cepa original ancestral e a ômicron”, destacou a coordenadora do PNI no Acre, Renata Quiles.

Desde outubro o estado acreano vem registrando aumento no número de casos da doença. Segundo dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis, de outubro a novembro, o Acre notificou 862 novos casos de Covid. Nesse último mês, foram registradas, ainda, três mortes em decorrência de complicações da doença.

Em razão do aumento do número de casos de Covid-19 nas últimas semanas epidemiológicas, a Saúde alerta os profissionais de saúde e população em geral para os cuidados referentes evitar a transmissão ativa da Covid-19 no estado. São eles:

  • O uso de máscaras faciais em unidades de saúde, conforme protocolos sanitários vigentes.
  • Continuidade e manutenção de outras medidas não farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, limpeza e desinfeção de ambientes e isolamento de casos suspeitos e confirmados conforme orientações médicas.
  • Ampliação da testagem de indivíduos sintomáticos ou não, independentemente de seu status de vacinação.
  • Fortalecimento do processo de vacinação contínua, intensificando os esforços na vacinação principalmente dos grupos prioritários e idosos com maior vulnerabilidade imunológica.
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