Após a repercussão do caso do deputado federal que deu calote em uma garota de programa de Brasília, um Pix encerrou a discussão dos dois, nessa quinta-feira (21/12). O parlamentar a enrolava desde o último fim de semana, quando fez uma visita sem aviso à casa dela, levou-a para festas e bares, dormiu com ela e cozinhou para a companheira temporária.
Devido às 24 horas de duração, o programa — com detalhes impublicáveis — não saiu barato: R$ 2,6 mil.
A garota chegou a dizer ao cliente que os planos não seriam “na base do amor”. Mesmo assim, o parlamentar aceitou, sob a condição de que ela não falasse de preços durante as horas em que os dois estivessem juntos como um casal.
No outro dia, a prostituta enviou uma chave Pix para ele, com o valor a receber, mas o pagamento virou promessa de campanha.
Além disso, o deputado federal alegou que arcou com tudo o que ela consumiu durante o período em que estiveram juntos; reclamou — “Nem me fez carinho. Perdi de ficar com outras garotas para te honrar” —; e demonstrou insatisfação por ter de pagar pela companhia da garota de programa.
O cliente chegou a dizer que era “bonzinho”, respeitoso e citou frases como “Eu não sou de amassar ninguém” e “Meu amigo falou que eu estava era passando vergonha com você”.
Porém, depois de o caso revelado pelo Metrópoles repercutir nos bastidores da Câmara dos Deputados, o parlamentar resolveu pagar.
O político pediu que outra pessoa enviasse o comprovante de transferência e não respondeu mais à garota de programa.
Como não há ocorrência criminal em curso contra o deputado e os dois chegaram a um acordo, a reportagem optou por não expor a identidade do parlamentar.