VÍDEO: influenciadora revela ter sido vítima de vereador preso por estupro no Acre

Segundo Llucy Lima, poucas pessoas sabiam que a adolescente em questão era ela

A influenciadora Mariluce Lima, de 20 anos, usou suas redes sociais na noite da última quinta-feira (28), para revelar que sofreu abuso sexual. Na época do acontecido ela tinha apenas 13 anos.

Na época do crime, Marilucu tinha 13 anos/ Foto: Reprodução

O autor do crime seria o vereador Manoel Messias Lopes, presidente interino da Câmara dos Vereadores de Epitaciolândia, no interior do Acre, que foi preso preventivamente na manhã desse mesmo dia pela Polícia Federal, acusado de estupro de vulnerável.

Manoel foi sentenciado a 11 anos e meio de prisão/ Foto: Arquivo Câmara de Epitaciolândia

Segundo Mariluce Lima, poucas pessoas sabiam que a adolescente em questão era ela. Emocionada, ela expressou o alívio ao saber da notícia da prisão de seu abusador.

“Ele ficou todos esses anos todos solto, não sei como. Mas para honra e glória do senhor a justiça foi feita hoje. Vocês não tem noção do alívio que eu estou sentindo. Há anos com aquele trauma. Não vai passar, mas só em saber que ele vai pagar pelo que ele fez, já estou muito aliviada”, desabafou.

Assista o relato completo de Llucy:

Manoel Messias foi sentenciado a 11 anos e meio de prisão, em regime fechado. O inquérito foi instaurado em 2016. Agora ele será transferido para o presídio.

VEJA AQUI: No Acre, vereador é preso suspeito de estuprar adolescente; entenda

A vítima falou, ainda, sobre como o trauma sofrido ficou marcado em sua vida. “Eu e tantas mulheres que passaram por isso, só a gente sabe os traumas que a gente carrega. É para o resto da vida, não tem esse de que passou é passado, igual muitas decepções da vida. Não tem como a pessoa esquecer um ocorrido desse, principalmente eu, que sofri muito julgamento. Gente, uma criança de 13 anos tem maturidade para quê? Um homem adulto, que sabia muito bem o que queria”, disse.

O processo corre em segredo de justiça e não se sabe as circunstâncias do crime. O inquérito foi instaurado em 2016, logo após o acontecido.  A vítima chegou a fazer exame para confirmar se houve abuso.

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