PF diz que registro de armas no Acre caiu 86% durante primeiro ano do governo Lula

Levantamento foi feito com dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm)

Um levantamento da Polícia Federal, realizado com dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), divulgado nesta quarta-feira (3), indicou que houve uma redução de 86% em 2023, comparado ao ano anterior.

Em 2022, no Acre, foram registrados 1.647 novas armas, durante o último ano do governo Bolsonaro. Foram 27 carabinas, 266 espingardas, 910 pistolas, 123 revolveres e 321 rifles, divididas nas categorias caçador de subsistência, cidadão comum ou servidor público, que tenha o porte por prerrogativa de função.

Em 2023, foram contabilizados apenas 235 armas registradas no Acre/Foto: Ilustrativa

Com uma política rigorosa anti-armas, já no primeiro ano do governo Lula, no Acre, houve apenas 235 novos registros de armas.

No ano passado, foram contabilizados apenas 235 armas registradas, sendo 7 carabinas, 55 espingardas, 135 pistolas, 12 revolveres e 26 rifles, uma queda de 86% acima da média nacional.

Volta dos registros de CACs em 2024

A partir deste mês de janeiro de 2024, o Exército Brasileiro voltará a emitir autorizações para novos CACs (Caçadores, Atiradores Esportivos e Colecionadores) de todo o país. Os registros estavam suspensos desde o início do ano de 2023, com a posse do presidente Luiz Inácio da Silva, cujo decreto pôs fim à política armamentista do governo de Jair Bolsonaro.

VEJA MAIS: Exército volta a emitir registro de CACs em todo o país a partir de janeiro

Durante o governo de Jair Bolsonaro, os CACs tornaram-se o maior segmento armado do país, superando até mesmo o efetivo policial, segundo o Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), órgão do Exército.

A retomada da emissão do documento foi revelada em comunicado do Exército publicado no final de dezembro do ano passado. A publicação foi bem recebida pelo mercado de armas, que estava desaquecido desde a saída de Bolsonaro do poder.

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